sábado, 13 de novembro de 2010

Transição de Continuidade é Rearrumação

Dilma Rousseff, nossa presidente (adjetivo no sexo feminino, como ela mesmo gosta de usar), veio da viagem que fez juntamente com seu criador, afiada para a tal transição, que na verdade é uma grande dança das cadeiras, um freio de arrumação, para mais 4 ou 8 anos de PT no poder.
Essa transição ao que me parece vem em excelente hora para o governo colocar alguns partidos na parede e cooptar outros.
De certo mesmo, apenas sabemos que Dilma pretende esvaziar a Casa Civil, que foi foco de tanta corrupção no governo Lula, e que está prontinha pra ser colocada nas mãos de Antônio Pallocci, que deixou o governo pela porta dos fundos, após na condição de ministro da fazenda, mover céus e terras em busca de incriminar um caseiro, que naquele momento era seu acusador, no escândalo do Mensalão.
Algumas propostas e algumas suspeitas de esquecimento de promessas já estão se alinhando: a volta da CMPF, a negação da PEC 300 que melhoraria a vida dos policiais militares de todo Brasil, o abandono a própria sorte do governo do RJ na sua luta pela não diminuição dos recursos do dividendos do Petróleo e a tentativa de encabrestar a imprensa com um Marco Regulatório,
Parece discurso de ativista, mas na verdade é constatação de que: A verdade de hoje é a mentira de amanhã e vice versa.
Mas isso por incrível que pareça é do JOGO, como também e do jogo a MOBILIZAÇÃO POPULAR, como aquela feita no projeto do FICHA LIMPA.
Então, em síntese: quem espera uma transição, vai ver apenas assistir a mudaram algumas cadeiras, mas as práticas serão exatamente as mesmas.

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