terça-feira, 27 de maio de 2014

BADERNEIROS E OPORTUNISTAS...

Resolvi escrever hoje sobre as duas palavras da moda, porém pretendo fazer algo didático para não parecer apenas panfletários, vamos a ela.

Baderneiros - São aqueles que promovem baderna, que segundo o dicionário é "Confusão, desordem, ausência de regras".

O termo tem sido designado pela imprensa constituída e concessionada (SIM POIS TODOS OS VEÍCULOS DE IMPRESSÃO SÃO CONCESSÕES GOVERNAMENTAIS) para definir os radicais que utilizam se da violência para se fazer ouvir (não que eu esteja apoiando a violência, mas demonstro apenas os atos radicais), mas é bom lembra que esses mesmo radicais que "promovem baterna" são desrespeitados em seus direitos fundamentais (saúde, educação, transporte, moradia), são sobretaxados com impostos quase impagáveis, são desrespeitados pelos políticos que infelizmente eles mesmos põe no poder e principalmente, a mesma autoridade policial que os reprime, os acharca ou viola seus direitos nas constantes batidas policiais.

Poderíamos sem sombra de dúvidas classificar nossos governantes como BADERNEIROS TAMBÉM, pois causam a CONFUSÃO quando toma atitudes e não explica efetivamente, DESORDEM com obras mal planejadas e mal executadas que os próprios governantes contratam a peso de ouro e a AUSÊNCIA DE REGRAS quando fazem aqueles contratos emergenciais (sem licitação) quando na verdade tinha que exigir de quem está fazendo a obra celeridade.

Oportunistas - "Aquele que sabe tirar proveito das circunstâncias em dado momento em benefício de seus interesses" é outro termo muito utilizado para designar os trabalhadores que estão entrando em greve, num momento tão delicado quanto o da Copa do Mundo, e que deveriam esperar a "grande festa" passar para defender seus direitos.

Particularmente acho que o termo se aplica muito mais aos nossos políticos, que se aproveitam por exemplos das votações importantes nas casas legislativas para faze las que balcão de negócio, ou que no executivo, aproveitam se justamente das catástrofes (tipo Morro do Bumba/RJ ou do Acre) para faturar política ou economicamente.

Minha velha avó, sábia, pilotando sua máquina de costura velha sempre me dizia algo interessante quando eu criticava alguém: "Olha o seu rabo jacaré" e eu emendo: "Não existe revolução ou mudança sem radicalismo e os integrantes do radicalismo são sim o oportunismo e a luta (confundida com baderna, não tem jeito).

Que venham aqueles que desejam criticar, mas permaneço ao lado daqueles que pretendem mudar algo.

sábado, 10 de maio de 2014

New Pelegismo ou nova relação de forças.

Como os sindicatos tornaram se assim como as associações de moradores trampolins políticos.

Olha nós aqui novamente, Só que dessa vez a porrada é em cima da esquerda da qual eu faço parte, ou acho que faço.
Tanto se falou e se fala até hoje como Getúlio Vargas (esse mesmo do filme que está em cartaz) aparelhou e atrelou os sindicatos de classe a sua vontade, certo? Certo...
Muitos intelectuais foram enfáticos em dizer que: "Essa relação estabelecido por Vargas foi justamente o que enfraqueceu os sindicatos, blá, blá, blá..."
Passado muitos anos, vemos os mesmos intelectuais e políticos que faziam essas críticas agindo da mesmo forma e mais, vemos hoje que os sindicatos de classe estão cada vez mais alinhados com o do patronato.
O caso mais emblemático é justamente o do Sindicato dos Rodoviários do Município do Rio de Janeiro, que aliou se as mais variadas instâncias da Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte do Estado do RJ) e a Rio ônibus (Entidade que representa os donos de empresas de ônibus no Rio de Janeiro) para promover arrocho salarial e principalmente ajudar a criar o cartel dos empresários desse setor na cidade.
Parece que existe algum exagero nas minhas palavras, mas não existe, quando trabalhadores, a revelia do seu sindicato de classe, vão a luta contra a espoliação do seu patrão, é sinal que este sindicato não lhe representa mais e que a máquina sindical não é mais a voz dos empregados e sim o "capataz do patrão".
Principalmente quando na cidade cujo prefeito, entrega os transportes públicos de bandeja para os empresários, fazendo os pequenos (transporte alternativos) ficarem a margem do sistema e num momento de contingência não poder contar com eles pela sua quase aniquilação, se percebe que os tais "grandes eventos" como os sociólogos estão chamando Copa e Olimpíadas, tem mais importância que o cidadão.
Por isso é lítico sim que as classes se rebelem justamente nesse momento, afinal a pergunta parece cada vez mais ter sentido "O poder realmente é exercido em prol do povo?"

Reflita sobre isso e depois tente manter seu sorriso no rosto.