quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O já tradicional: Conto de fim de ano.

Terra Brasílis

Num país distante (cof, cof) existia uma rainha, que dizia não roubar, mas cujos vassalos roubavam a torto e a direito, oprimiam os aldeiões, criavam tributos e impostos tornado a vida dos moradores desse terra.

Um dia o povo decidiu cortar a cabeça dessa rainha corrupta, porém o inquisitor era o arcebispo igualmente corrupto, pois tomava para si as indungências, punia a quem lhe apontasse o dedo.

Os intelectuais dessa aldeia, começaram a ficar confusos, como podia o arcebispo, que era tão corrupto e covarde, pois atribuia ao Divino todo seu poder de persoasão, poderia pedir a cabeça da rainha, corrupta e igualmente covarde?

Os intelectuais confusos chegaram a seguinte conclusão: Deixemos os aldeiões julgarem, pois a "voz do povo é a voz de Deus".

Resultado, tanto a Rainha e sua vassalagem e o arcebispo foram para guilhotina e do povo surgiu o novo governante, que não teria os poderes de um Rei, mas também não seria vulnerável a corrupção como o arcebispo.

Que os processos na Terra Brasílis sejam tão justos quanto os que experimentamos atualmente e que se ouça o povo.