Uma pessoa realmente apaixonada por política, escrevendo sobre sua paixão...
quinta-feira, 18 de janeiro de 2024
“Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21)
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
Lá como aqui...
Os recentes episódios de violência que colocaram o Equador em Estado de alerta máximo e que pelo que sabemos até agora, tem um brasileiro (que fazia "churrasco brasileiro" numa das províncias equatorianas, cuja família inclusive já pagou parte do resgate pedido por uma das facções criminosas e ainda não conseguiu reunir o restante dos recursos.
O que se percebe, é que lá como aqui, a violência urbana explodiu, com ação perceptível dos grupos paramilitares de narcotraficantes com intuito de gerar instabilidade institucional dando a entender que quem manda no país é o crime.
Movimentos de privatização dos serviços públicos (mas especificamente dos cárceres e da própria segurança pública conforme informações abaixo:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/01/09/crise-no-equador-deriva-da-privatizacao-da-seguranca-publica-diz-professor.htm
Não é privatizando que se chega a eficiência dos serviços públicos, está mais que provado, porém, privatizar a segurança pública, algo que é sensível a população, pode ter consequências desastrosas, como as que observamos no Equador.
Lá como aqui, será uma intervenção contundentes das forças armadas para erradicação do movimento, e no meu humilde entendimento o problema está justamente aí.
Eu já foi muito contra o emprego das forças armadas na segurança pública e usava o exemplo de que, essa força funciona como um pitbull dilacerador de membros, portanto se empregada de forma incorreta pode tornar o problema ainda maior.
As forças armadas são força de assalto, e por isso a força desproporcional ao lidar com segurança pública, há a necessidade de se usar um cálculo dosimétrico do emprego desta força, que tem homens bem treinados e armamento suficiente para dar conta dos marginais.
Acontece que não se trata apenas de "soltar o bicho" e deixar ele eliminar o problema, danos colaterais serão percebidos e lá como aqui, não se sabe se a população e a economia do país serão devidamente protegidos dessas mazelas.
A questão é que o "poder paralelo" lá como aqui, resolveu "peitar" o Estado e gerar instabilidade que pode ser mera cortina de fumaça para encobrir alguma operação espúria, mas que também pode ser uma investida efetiva para tomada do poder e dilaceração do Estado de Direito, tanto lá como aqui.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
Silêncio eloquente.
Não é exatamente uma surpresa a ausência do deputado ALAGOANO e presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, dado seu histórico político recente e principalmente sua vaidade e ganancia eleitoral, e não se trata de uma ilação da minha parte, ainda que este cronista seja um democrata e um defensor do Estado Democrático de Direito, acho que vale revisar algumas atitudes do presidente de uma das casas do nosso bicameral legislativo.
Projeto de Renan Calheiros
Alagoas tem uma safra malévola de políticos, vale destacar exemplos como Fernando Collor de Mello, Renan Calheiro e agora Arthur Lira, todos esses sempre envolvidos e investigados por mau uso dos recursos públicos, nepotismo, corrupção e outros atos deploráveis contra justamente a democracia, pois cada um dos crimes relatados fere a constituição que é o parâmetro mais importante de um Estado Democrático.
Aliás Renan e Lira são adversários ferrenhos e seus embates ultrapassam as linhas institucionais indo parar nas páginas de fofoca e principalmente expondo seu caráter duvidoso (de ambos os lados).
Lira remete inclusive as práticas de Renan enquanto dirigente do Senado Federal, parece em alguns momento que Lira deseja ser uma espécie de Renan da Câmara.
"Cuidado eu tenho um congresso na mão"
Desde 2021 quando numa aliança com o ex presidente Jair Bolsonaro alçou o poder, e arregimentando um grupo faminto de deputados e com influência sobre alguns senadores, Lira parece ter inaugurado uma espécie de presidencialismo legislativo, onde os atos do executivo, na administração de suas contas públicas são de certa forma "auditados" e redimensionados por ele e seus asseclas.
Instrumentos de barganha como "emendas do relator", "orçamento secreto" e o turbinada das "verbas de gabinete" garantem um reinado que Lira parece ter incorporado e que culmina nessa negação da participação do ato democrático.
Projeto pessoal de poder
Arthur Lira, ao que parece, já foi inclusive cogitado a concorrer a presidência da república (um paradoxo pois ele sabe perfeitamente que sentado em sua cadeira consegue procrastinar um governo e paralisar sua evolução), e no MEU ENTENDIMENTO, parece que a mosquinha do poder picou e contaminou Lira de forma tal a inclusive morder a mão que alimenta seu poder, justamente a democracia.
É por essas e outras, que a ausência de Lira fala muito mais pelo seu simbolismo, do que exatamente, pela desculpa esfarrapada dada pelo presidente ao dizer que problemas de saúde NA FAMÍLIA lhe tiraram do evento, desculpe com o poder que tem ele poderia perfeitamente pegar um avião (de carreira ou não) ir a Brasília, participar desse ato e retornar para o seio de sua família, eu quero lembrar que mães deixam seus filhos as vezes ardendo em febre e vão trabalhar pois seus patrões não tem o mesmo beneplácito do contribuinte, que aliás, paga muito caro pelo congresso nacional que se tem, não será lembrado por seu espírito público, mas pelos acordos e tratos que celebra, em sua grande parte a bem do interesse nacional.
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
Retrato em branco em preto
Retrato em branco e preto de uma tentativa de golpe ou pelo menos uma tentativa de desmoralizar o Estado Brasileiro e suas instituições.