quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Lá como aqui...

Meliantes de invadiram e ameaçaram jornalistas e equipe durante um programa
que aborda justamente o tema violência.

 


    Os recentes episódios de violência que colocaram o Equador em Estado de alerta máximo e que pelo que sabemos até agora, tem um brasileiro (que fazia "churrasco brasileiro" numa das províncias equatorianas, cuja família inclusive já pagou parte do resgate pedido por uma das facções criminosas e ainda não conseguiu reunir o restante dos recursos.

    O que se percebe, é que lá como aqui, a violência urbana explodiu, com ação perceptível dos grupos paramilitares de narcotraficantes com intuito de gerar instabilidade institucional dando a entender que quem manda no país é o crime.

    Movimentos de privatização dos serviços públicos (mas especificamente dos cárceres e  da própria segurança pública conforme informações abaixo:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/01/09/crise-no-equador-deriva-da-privatizacao-da-seguranca-publica-diz-professor.htm

    Não é privatizando que se chega a eficiência dos serviços públicos, está mais que provado, porém, privatizar a segurança pública, algo que é sensível a população, pode ter consequências desastrosas, como as que observamos no Equador.

    Lá como aqui, será uma intervenção contundentes das forças armadas para erradicação do movimento, e no meu humilde entendimento o problema está justamente aí.

    Eu já foi muito contra o emprego das forças armadas na segurança pública e usava o exemplo de que, essa força funciona como um pitbull dilacerador de membros, portanto se empregada de forma incorreta pode tornar o problema ainda maior.

    As forças armadas são força de assalto, e por isso a força desproporcional ao lidar com segurança pública, há a necessidade de se usar um cálculo dosimétrico do emprego desta força, que tem homens bem treinados e armamento suficiente para dar conta dos marginais.

    Acontece que não se trata apenas de "soltar o bicho" e deixar ele eliminar o problema, danos colaterais serão percebidos e lá como aqui, não se sabe se a população e a economia do país serão devidamente protegidos dessas mazelas.

    A questão é que o "poder paralelo" lá como aqui, resolveu "peitar" o Estado e gerar instabilidade que pode ser mera cortina de fumaça para encobrir alguma operação espúria, mas que também pode ser uma investida efetiva para tomada do poder e dilaceração do Estado de Direito, tanto lá como aqui.


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