Diante do caos instaurado na maior metrópole do sul do país, precisamos refletir o quanto é nossa culpa o que está acontecendo.
Eu não sou propriamente um ecologista, ou um geógrafo, ou ainda um meteorologista, porém de uma coisa com certeza eu posso afirma sem medo de errar: NÓS TODOS SOMOS CULPADOS PELA TRAGÉDIA HUMANA QUE SE ABATE NO SUL DO BRASIL.
Os "fenômenos climáticos extraordinários" estão cada dia mais ordinários e previsíveis, não na magnitude, mas em seus acontecimentos, afinal existem equipamentos cada vez mais poderosos monitorando o tempo, os ventos, as temperaturas e as marés, antevendo com horas de antecedência eventos desses, podendo o poder público ser capaz de conduzir uma evacuações ou mesmo remanejamento de esforços no sentido de socorrer as pessoas.
Todos falam de forma objetiva em "cenário de guerra" e é justamente nesse cenário que o exército brasileiro deveria intervir muito mais fortemente por sua abundância em recursos mecânicos, físicos e humanos, cabendo não apenas aos grupamentos regionais, mas aos comandos militares de todo Brasil, enviar esforços, afim de mitigar o sofrimento de nossos irmãos do sul do país.
E agora vem uma dúvida latente: Seriam esses ensaios para o fim do mundo? Estaríamos diante do que VAI NOS OCORRER mais cedo ou mais tarde, levando em consideração o ritmo frenético em que destruímos nossos recursos naturais e o nosso planetinha.
Também não me arvoro em apontar o dedo para essa realidade que mais cedo ou mais tarde estará nos vitimando, talvez não a nós, as nossas gerações futuras, porém, gostaria sim de refletir de forma mais ampla: A industrialização dos Estados brasileiros respeitam alguma diretriz, a julgar pelo número de barragens e diques que romperam, acelerando por demais uma tragédia eminente.
Nós todos sabemos os números de industrias de transformações instaladas no sul do país, tá na hora de chamar essas empresas a sua responsabilidade civil, se verificada sua responsabilidade efetiva, aliás a hora agora é de socorrer as pessoas, mas depois com o apoio da Academia apurar as responsabilidade desse evento.
Por fim, precisamos ser realmente solidários, porém ter cuidado com os espertos de plantão que aproveitam o momento pra lançar "pix" de socorro das suas próprias contas, façam suas doações a instituições filantrópicas reconhecidas e ao poder público sim, pois ao contrário do que diz um humorista negro gaúcho, que a gente até compreende a indignação, o poder público precisa da nossa ajuda para promover o socorro, pois sozinho, ele não pode fazer muito.