sexta-feira, 17 de maio de 2024

Ensaios para o inferno... O Inferno de DUDU (diferente do de Dante)

 

Se Dante, pensou o que seria o seu inferno, eu me dou ao direito de pensar o meu também...

    O passamento de pessoas que a gente julga ser boas e que em tese "garantirão um lugar no céu" nos faz pensar no que diabos é o inferno, e principalmente sua composição.
    De duas coisas eu estou convicto: Não deve existir o inferno, pois se existir sua composição e ambientação deve ser mais ou menos assim...
    Deve ser realmente um lugar quente pra cacete, tipo ônibus na Zona Oeste pobre do Rio de Janeiro ou repartição pública que tem de atender ao público (já se coloca o ar condicionado ruim ou não se tem pra abreviar o tempo de permanência da pessoa por lá), e sua composição deve ser de gente pouco agradável mais ou menos assim:
Políticos: Ah, esses tem cadeira cativa nesse inferno, não existem seres humanos mais dissimulados e escrotos que políticos, pessoas capazes de vender e entregar a própria mãe por poder.
Árbitros de futebol: Esses esquemas de "bet" subverteram o esporte mais popular do mundo, fazendo com que as pessoas passassem a não crer mais nele, por isso com certeza estariam lá apitando a cada 5 minutos.
Motoristas de ônibus: por mas que alguns sejam "fofos" sua grande maioria acha que tem poder atrás do volante, destratam velhinhos, sacaneiam estudantes, arrancam com carro sem a devida acomodação das pessoas, por isso sim, existe lugar cativo pra motorista de ônibus no inferno.
Amantes: Depois que a gente cresce, entende os dados que a traição faz na vida das pessoas e os amantes tem sim um lugar especial nesse meu inferno particular, causar sofrimento na outra pessoa não é algo legal.
Chefe: Qualquer um que se dedica a infernizar a vida de uma pessoa, ainda que esta esteja realizando suas atividades laborais de forma pacata, apenas pra mostrar autoridade, tem e tem muito lugar no inferno.
"Religiosos": Entre parênteses mesmos, os falsos profetas, aquelas pessoas que te VENDEM o céu e a salvação.

Agora pensa comigo: o meu inferno particular teria Bolsonaro, Lula, Olavo de Carvalho, Margareth Thatcher, Getúlio Vargas, Anderson Daronco, Margarida, todos os motoristas de ônibus da viação Campo Grande, todos os chefes que me massacraram a vida inteira e claro SILAS MALAFAIA.

É ou não é um motivo legal pra buscar a salvação...

quinta-feira, 16 de maio de 2024

E a Apolândia está de Luto...

A morte do Velho Apolo faz pessoas recordarem histórias fantásticas, do 
Washington Rodrigues e do Rádio.


    Hoje a crônica esportiva, o humor no rádio e com certeza o Jornalismo Esportivo brasileiro estão de luto, morreu no dia 15/05 o Repórter esportivo, comunicador, comentarista e produtor Washington Rodrigues, o Apolinho.
        Washington passou por três grandes veículos de comunicação no rádio Guanabara Bandeirantes, Rádio Globo e Rádio Tupi, escreveu em veículos como O Globo, Extra e Jornal o Dia, é um dos mais notáveis comunicadores que tivemos oportunidade de conhecer.
        Apolinho, apelido que ganho pelo microfone sem fio que usava nas transmissões esportivas, que parecia com equipamentos da missão Apolo da NASA, figura folclórica, e principalmente polêmica, na análise esportiva.
        Apolinho chegou a ser técnico de futebol do seu clube de coração Flamengo, para tentar acalmar uma crise sem precedentes com o então "melhor ataque do mundo de Sávio, Romário e Edmundo.
        Dono de bordões como "mais feliz que pinto no lixo" e expressões como Geraldinos (os torcedores que assistiam o futebol no Estádio Mário Filho, Maracanã) e Arquibaldos (os que assistiam nas arquibandadas) expressões que mostravam inclusive a realidade das classes sociais no Maraca.
            Apolinho, também criador de um icônico personagem do rádio o Robetão (O robô et anão) uma espécie de robo malandro sem filtro. Outra invenção, aí não dele, e sim do também comunicado já falecido Afonso Soares, que chamava a residência dele, a Apolândia, que ficou mais triste quando a Velho Apolo, perdeu sua esposa Maria Lucia.
        Descance em paz VELHO APOLO.
        
    

       


 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Ainda existe amor?!?!

Saques, estupros, fake news, brigas públicas e insegurança, será que ainda existe amor?


    Este escriba, confessa que tem tido muita dificuldade de acompanhar o noticiário e principalmente as redes sociais, que eu poderia perfeitamente dizer que são o CAMPO DE BATALHA de movimentos ideológicos, políticos e religiosos.
        Num momento tão delicado pra história do Rio Grande do Sul e do Brasil como um todo, afinal, mais uma vez é posta a prova, a nossa resiliência e principalmente nossa solidariedade, a gente ainda vê episódios de ódio espumante e de barbárie sobre a tragédia já existente o que justifica a pergunta que abre esta postagem.
        Pensa comigo: Quando homens assediam ou estupram mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, quando pessoas criam PIX com objetivo explícito de angariar fundos com a desculpa de que estão ajudando e embolsam o dinheiro, quando marginais saqueiam, roubam e atrapalham resgates em detrimento de suas organizações criminosas, suas atividades ilícitas e principalmente para aferir lucros, quando políticos aproveitam-se de uma situação para tentar tirar dividendos eleitorais, quando pessoas com alguma fé pública aproveitam sua capacidade de comunicação para difundir notícias falsas e confundir ainda mais um ambiente naturalmente confuso pelas incertezas que estão por vir, você deve se perguntar: AINDA EXISTE AMOR?
        As demonstrações de solidariedade, os donativos e voluntários, a disposição do governo em realizar com mais celeridade o seu trabalho, as pessoas que tem fé pública que pararam suas atividades para emprestar sua capacidade de comunicação para informar e angariar ainda mais solidariedade mostram que sim, ainda existe amor, ainda existe empatia, ainda existe solidariedade, ainda existe o respeito a dor e ao sofrimento do outro.
        E quando aqueles que nos fazem duvidar da capacidade do ser humano de amar, como faz? Bem, esses existem duas formas de cobrar, a primeira cabe a justiça dos homens, prendendo, abrindo inquéritos, repreendendo nacionalmente e descreditando essas pessoas. A outra é divina, Deus existe, a gente conhece sua existência no caos e principalmente na vida, então que estes sejam julgados pela justiça divina.
        E continuem procuram fazer o bem...

 

quarta-feira, 8 de maio de 2024

A guerra dentro da guerra...

Não bastasse, ter de lidar com as dores físicas e psicológicas de uma tragédia, Riograndenses e o Brasil agora tem de se preocupar com que tipo de informação estão consumindo e de que forma são manipuladas.

    Numa tragédia como a que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, a circulação de informações é extremamente importante, não apenas para se ter noção do sofrimento dos nossos irmão riograndenses, mas também para planejar ações de apoio e recolher doações para tentar amenizar o sofrimento.
    A questão é: a guerra de informações entre os veículos convencionais e os criadores de conteúdo/influencers, está provocando desinformações e principalmente medo nos que querem cooperar, pois estamos vendo tanta sabotagem no processo de socorro, de parte a parte que nos deixa bastante preocupados, senão vejamos:

FAKE NEWS - Durante todo o evento, verifico que muita desinformação está sendo veiculada ou mesmo informações mentirosas, informação como bloqueios realizados pelo poder público, sobre vaquinhas realizadas por espertalhões que querem ganhar dinheiro com a tragédia.

TURISMO DE TRAGÉDIA - Você percebe que algumas pessoas estão se dirigindo par ao Rio Grande do Sul com objetivo de fotografar e filmar a tragédia para ganhar com a divulgação das imagens ou simplesmente fazer um tour de tragédia, algo macabro, porém comum nos dias atuais.

CAÇA LIKE E CONTEUDISMO DE TRAGÉDIA - É basicamente igual ao turismo de tragédia, mas, usando a desculpa da "ajuda humanitária" aproveitam a entrega dos donativos pra fazer discursos políticos e/ou religiosos em cima da caridade.

Fora a briga entre as próprias emissoras de rádio e tv para ser os "exclusivos" em trazer determinadas informações e acabam queimando a largada, sem analisar ou apurar o conteúdo ou mesmo "chupando" conteúdo dos influenciadores e das redes sociais.

Vamos ter calma e tentar filtrar a informação antes mesmo de veicular (aí não importa se mídia convencional ou a "nova mídia"), num momento como esse a responsabilidade na geração de conteúdo tem de ser redobrada afim de não atrapalhar o trabalho de quem está executando ajuda humanitária ou mesmo de quem está angariando fundos e doações para tentar dar alento ao povo do Rio Grande do Sul.
 

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Ensaios para o fim do mundo.

Diante do caos instaurado na maior metrópole do sul do país, precisamos refletir o quanto é nossa culpa o que está acontecendo.

 

    Eu não sou propriamente um ecologista, ou um geógrafo, ou ainda um meteorologista, porém de uma coisa com certeza eu posso afirma sem medo de errar: NÓS TODOS SOMOS CULPADOS PELA TRAGÉDIA HUMANA QUE SE ABATE NO SUL DO BRASIL.

    Os "fenômenos climáticos extraordinários" estão cada dia mais ordinários e previsíveis, não na magnitude, mas em seus acontecimentos, afinal existem equipamentos cada vez mais poderosos monitorando o tempo, os ventos, as temperaturas e as marés, antevendo com horas de antecedência eventos desses, podendo o poder público ser capaz de conduzir uma evacuações ou mesmo remanejamento de esforços no sentido de socorrer as pessoas.

    Todos falam de forma objetiva em "cenário de guerra" e é justamente nesse cenário que o exército brasileiro deveria intervir muito mais fortemente por sua abundância em recursos mecânicos, físicos e humanos, cabendo não apenas aos grupamentos regionais, mas aos comandos militares de todo Brasil, enviar esforços, afim de mitigar o sofrimento de nossos irmãos do sul do país.

       E agora vem uma dúvida latente: Seriam esses ensaios para o fim do mundo? Estaríamos diante do que VAI NOS OCORRER mais cedo ou mais tarde, levando em consideração o ritmo frenético em que destruímos nossos recursos naturais e o nosso planetinha.

        Também não me arvoro em apontar o dedo para essa realidade que mais cedo ou mais tarde estará nos vitimando, talvez não a nós, as nossas gerações futuras, porém, gostaria sim de refletir de forma mais ampla: A industrialização dos Estados brasileiros respeitam alguma diretriz, a julgar pelo número de barragens e diques que romperam, acelerando por demais uma tragédia eminente.

        Nós todos sabemos os números de industrias de transformações instaladas no sul do país, tá na hora de chamar essas empresas a sua responsabilidade civil, se verificada sua responsabilidade efetiva, aliás a hora agora é de socorrer as pessoas, mas depois com o apoio da Academia apurar as responsabilidade desse evento.

        Por fim, precisamos ser realmente solidários, porém ter cuidado com os espertos de plantão que aproveitam o momento pra lançar "pix" de socorro das suas próprias contas, façam suas doações a instituições filantrópicas reconhecidas e ao poder público sim, pois ao contrário do que diz um humorista negro gaúcho, que a gente até compreende a indignação, o poder público precisa da nossa ajuda para promover o socorro, pois sozinho, ele não pode fazer muito.