sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Cai novamente Roberto Jefferson

 


    Como não podia deixar de ser, este blogueiro resolveu se debruçar na figura emblemática e totalmente escalafobética de Roberto Jefferson (ou Bob Jefferson como gosta de ser chamado entre seus mais íntimos amigos).

  Roberto começou sua carreira como Advogado e tornou-se conhecido em suas participações no programa O POVO NA TV da extinta TVS do Rio de Janeiro, ao lado e Wilton Franco, Wagner Montes, Cristina Rocha e pasmem senhores Sergio Malandro (hye, hye, glu glu, salsi fufu...), no programa, ele atuava justamente como atuava hoje algumas figuras muito conhecidas por nós, como Celso Russomano e Ben Silva, fazendo o quadro de defesa do consumidor.

    Isso lhe deu extrema visibilidade e ele angariou seu primeiro mandato de deputado federal em 1987, justamente após a ditadura militar.

        Até hoje credita-se a ele a frase "Você não gosta de política, tudo bem, eu gosto por nós dois..." frase que conota seu apetite por poder.

        Jefferson foi implicado no Escândalo do Mensalão, do qual saiu como delator, apesar de ter perdido o mandato e permanecido preso até o ano de 2016, quando saiu da cadeia por induto presidencial, quando deixou a cadeia e começou novamente a fazer política.

     O Presidente de honra do PTB (partido que já teve Getúlio Vargas e Leonel Brizola em seus quadros), vinha se dedicando a atacar instituições e principalmente pregar o armamento da população, afinal andou sendo visto diversas vezes portando armas de fogo.

        A decisão de Alexandre de Moraes, ministro do STF de prender preventivamente Jefferson, se pauta no fato dele, Jefferson, supostamente atuar em milícias digitais, afrontando esses poderes e pregando a destituição dos ministros do STF.

        O recado parece claro: Já está absolutamente na hora de pararmos de dar crédito a falácias e combater a corrupção de fato, renovando as instituições políticas e seguindo no caminho constitucional.

    

    


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Pincher

 


    Esta aí da foto é um cão da raça PINCHER: raiva de rottweiler, porte de Doberman, tudo isso num corpinho de Maltês, o típico cachorro de estante, porém raivoso como ele só, confesso que tenho um meio "asco" dele, afinal é o típico "baixinho folgado", eu mesmo já tomei algumas mordidas, extremamente inofensivas no calcanhar, além disso seu latido é fino e insuportável.

    Depois da última "demonstração de força" do presidente Jair Bolsonaro, decidi adjetiva-lo com o apelido desse "pouco simpático" cachorrinho, que parece não ter medo de nada, nem do ridículo...

     Meia dúzia de tanques fumando mais que a minha avó debruçada a sua velha máquina de costurar, num exercício militar mais manjado que aquela olhada lateral nos mictórios, fizeram o presidente acreditar que isso conteria os ímpetos do congresso nacional em enterrar de uma vez o voto impresso, mais uma jabuticaba brasileira que nosso pincher presidencial queria implementar.

    Pois é, não deu certo, aliás o momento nos faz refletir os dois ângulos do problema: 1 - Bolsonaro NÃO TEM ESSA FORÇA que acham que ele tem. 2 - A própria oposição parece não ter a força que precisa pra tirar ele de lá.

    E assim nosso PINCHER VAI, deitado confortavelmente em sua almofada, mordendo os calcanhares dos que ele não gosta, porém a sua mordida é tão inofensiva quanto seu latido.