Um abraço fraterno a quem parou sua rotina para ler esse texto, então vamos direto aos fatos: os dados do censo demográfico brasileiro deste ano, desmistificou uma série de mitos que tinhamos sobre o crescimento do nosso Brasil sobre todos os aspectos, mas alguns dados tem chamado atenção de especialistas, e deste professor de história aqui também, e eu vou destaca-los passo a passo para que nossa análise se prenda apenas nos detalhes que são importantes para nossa condição.
Tomando por base as análises do portal BBC BRASIL (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-66037873)
- SIM CRESCEMOS, mas muito menos que esperávamos:
Muitos já davam como certo que eramos uma nação de 215 milhões de pessoas e políticas públicas foram arquitetadas com esse número tão expressivo, quando na verdade somos apenas 203.062.512, sim, não crescemos tanto quanto esperávamos e a gente pode colocar nessa conta aí uma série de dificuldades com as quais as famílias se deparam para tomar a decisão de crescer: Minha renda comporta outro filho, nossa realidade de segurança pública nos possibilita por outra vida no mundo, a educação é boa o suficiente para que a responsabilidade de educar uma criança seja compartilhada com o Estado...
Pois é, todas essas dúvida possibilitaram que colocassemos o pé no freio e as famílias numerosas de outrora se transfomassem em apenas 3 pessoas no máximo (casal e um filho)
- O Agro e o Sertanejo Universitário desbravaram o Centro Oeste...
Brincadeiras a parte, sim, o AGRONEGÓCIO levou ao crescimento do centro oeste, maior que outras regiões, a prosperidade do agro, somada aí sim ao verso e prosa cantado pelos sertanejos universitários, transformaram Goiás, Mato Grosso e Cia Ltda do Centro Oeste em um Oásis, o novo eldorado, soma-se a isso, Brasília, nossa Ilha da Fantasia.
- Sudeste permanece sendo a metade da população nacional.
É claro que essa a afirmação pode se somar a fuga dos grandes centros urbanos, o Rio de Janeio por exemplo, perdeu quase 200 mil habitantes, porém essa fuga migra para o interior dos Estados, São Paulo é um exemplo clássico disso, as cidades do interior paulistas aprederam a transformar desenvolvimento em supremacia, arrecadação em qualidade de vida e claro, a paz em divisa.
Uma análise humana sobre os números frios, demonstra que o Brasil cresce, ainda que seus governos não incentivem esse crescimento, a economia estagnada por conta dos altos juros e a falta de oportunidades oriundas dessa estagnação e principalmente da qualificação equivocada dos nossos trabalhadores, as poucas oportunidades de negócio que são aproveitadas e a falta de um olhar mais abrangente para as desigualdades, que culminaria com uma política de assistência social, afim de aparar as pessoas e ajuda-las a retomar o crescimento.
Bem se esperávamos ainda ser o "país do futuro", tudo se quedou por terra, estamos envelhecendo, a qualidade de vida para os que envelhecem é precária ou inexistente e precisamos mais do que nunca nos voltar para essa realidade, que o texto desse humilde escriba, ajude a refletir sobre esses fatos.
