quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

CONTO DE NATAL

 


Tradicionalmente, venho aqui escrever meu conto de Natal com aquela mensagem que vai emocionar ou divertir você, então vamos nessa.

    Essa história que eu vou contar é bem real, um casal jovem, com um filho pequeno resolveu mudar de país, insatisfeito com sua situação econômica e principalmente com a qualidade de vida que levava, resolveram então buscar a Europa.

    É óbvio que eles (apesar de um deles já ter morado por lá) ficaram encantados com a civilidade e a qualidade de vida adquiridas no lugar, porém, passada a empolgação a coisa começou a fica estreita, afinal precisavam arrumar trabalho e recomeçar.

    Eis o problema, como se recomeça já tendo começado, como acostumar-se a ter de reconstruir tudo que se havia construído a duríssimas penas...

    Pois bem, os questionamentos externos começaram a ficar mais objetivos, as cobranças ficaram mais radicais e o dinheiro, ah esse que já era pouco, foi se acabando, o Natal daquele ano não seria assim tão feliz.

    Passadas as festas, a situação do casal no que dizia respeito ao profissional permanecia indefinida, porém, ambos buscavam soluções, até que num dado momentos, AMBOS, decidiram abortar a missão Europa e retornar para "terra brasilis", daí o pânico começou a tomar conta da cabeça de um deles: Quando saiu do país, o jovem casal, já não tinha uma vida econômica muito estável, porém, o temor era, QUANTO TEMPO TERÍAMOS NOSSA VIDA DE VOLTA, mas um anjo amigo (um ex chefe de um deles) que estava por dentro da situação ofereceu um trabalho, e assim que retorna-se era pra procura-lo.

    Ainda sim, dentro do avião, no retorno, a cabeça não parava, as dúvidas, permaneciam ainda maiores, porém o jovem casal, seguia UNIDO.

    O final dessa história, foi, que o marido conseguiu trabalho (aliás um trabalho bem melhor que o anterior), o casal está junto morando e criando seu pequeno e ESSE NATAL pode até não ser um natal de fartura, mas é um natal de ainda mais esperança, esperança que tudo vai dar ainda mais certo, AFINAL AQUELE JOVEM CASAL ESTAVA JUNTO E UNIDO.

    Moral da história 1 - NENHUM LUGAR É MELHOR QUE SEU PAÍS.

    Moral de história 2 - NÃO IMPORTA O QUE ACONTEÇA, PRECISAMOS PERMANECER JUNTINHOS.

    Moral da história 3 - FAÇA AMIGOS POR ONDE PASSAR, AFINAL, NUNCA SE SABE O DIA DE AMANHÃ.


FELIZ NATAL !




quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ASSIM SURGEM AS MILÍCIAS...

Os Justiceiros de Copacabana em seu momento de atuação, 
buscando dar segurança aos idosos e mulheres do bairro...



    Copacabana é um dois bairros mais conhecidos mundialmente, é a "princesinha do mar", grandes acontecimentos turisticos, grandes eventos de lazer e é claro a praia mais famosa do mundo estão lá, para o deleite de brasileiros e principalmente dos turistas estrangeiros que desejam circular pelo calçadão de pedras portuguesas com motivos musicais.
    Porém, com a degradação das condições econômicas do Rio de Janeiro, com a escassez de lazer para a população mais pobre, das condições cada vez mais precárias para segurança pública e principalmente da ausência de comando do Estado, com sucessivos governadores envolvidos em casos de corrupção (até o próprio também tem corrupção das costas e em breve veremos), o bairro de classe média alta, tem sofrido cada vez mais com eventos de insegurança que estampam as páginas policiais do periódicos e mídias mundo a fora.
    A conjunção desses fatores, fez com que um grupo de PITTBOYS (jovens que dedicam seu tempo ao culto ao corpo e as artes marciais) que se auto denomina "os justiceiros de Copacabana" resolveu agir em prol dos idosos e mulheres da região que se encontram desamparados do poder público.
    Com isso eventos de patrulhamento e espancamento de pessoas passaram a ser frequentes na região, uma demonstração pública de que os moradores mais jovens do bairro resolveram agir, na busca por soluções ainda que paliativas para a segurança.
    Acontece que é MONOPÓLIO DO ESTADO o uso da força, e sua ministração com vista a promover a ordem pública, conforme preceitos jurídicos e os regimentos das corporações de segurança civis e militares, estando o cidadão comum VEDADO de exercer violência, salvo para defesa pessoal e auto defesa, nos casos de violência eminente e grave ameaça a sua integridade física e patrimonial, o que não é o caso.
    Esses grupos desejam promover o afastamentos de jovens que cometem crimes da localidade porém, não utilizam métodos de investigação patenteados pelo Estado e muito menos tem poder de polícia, o que pode vir a ocasionar julgamentos equivocados e vitimar pessoas gravemente nesse levantes.
    Antes de qualquer desavisado dizer "aih Eduardo Lima tá fazendo apologia ao crime ou defendendo bandido, evitando que se faça justiça..." o que obviamente não é verdade, eu defendo justamente que a justiça seja feita por seus braços, o armado, capturando e levando as barras dos tribunais esses delinquentes que se aproveitam do direito de ir e vir para fazer vítimas.
    Porém, é assim que surgem as milícias, hoje são ovacionadas por uma parte descrente e revolta da população moradora da princesinha do mar, que não aguenta mais tantos desmandos e o estado de abandono ao qual foi jogado o bairro tão famoso e tão potencialmente lucrativo, amanhã podem encostar as portas de comerciantes com o discurso "viu, tá mais calmo né, então, ajuda a gente dando um dinheiro pra gente investir ainda mais nessa calmaria...", amanhã estão controlando outros serviços, inclusive os públicos.
    Ou o Estado cumpre seu papel, e o Judiciário, pune de forma mais objetiva a escalada da violência, que ainda que de pequena monta, não está apenas e tão somente se limitando ao furto, já que os episódios anteriores revelaram um bairro onde senhores e mulheres estão a mercê do espancamento e do estupro, ou veremos mais uma milícia ser formada num bairro do Rio de Janeiro, porém agora, a Zona Sul, vai experimentar esse "fenômeno".

 

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

O papel dos influencers.

O papel das mídias sociais e daqueles que, em tese, influenciam está distorcido e precisa sim de regulação para evitar que o crime continue campeando.




    Me parece claro, que a comunicação virou uma metamorfose ambulantes, as midias sociais mudaram a forma com que a sociedade se expressa e como ela se reorganiza, a ponto de relativisarmos a mentira, dando a ela um nome novo "fake news".

    Desculpem aos que acham que a discentralização dos veículos de comunicação e da informação deu mais oportunidades aos que desejam uma imprensa livre e veículos menos "comercializaveis" fazendo de cada pessoa que deseja se aventurar um comunicador em potencial, quando na verdade criou um confusão em que os próprios veículos convencionais tem de ficar apagando incêndios e desmentindos coisas com o objetivo de restabelecer a ordem pública e / ou não evitar que ela se desmantele.

    Eu compreendo perfeitamente as pessoas cuja opinião pública, é levada em consideração pela sociedade, começar uma gritaria pela liberdade de expressão, quando esta, tem sido feita refém da insensatez e principalmente por interesses que não são objetivamente os civilizatórios.

    Discutir o papel dos influênciadores digitais (ou simplemente influencers) na verdade é discutir a nova dinâmica democrática do direito a opiniar e de comunicar, porém parece claro que esse papel ficou mais abangente e mais dinâmico, hoje se aprende desde de como fazer um aperitivo para convidados em casa de forma rápida e simples, até a fraudar grandes instituições na rede social, e é justamente esse tipo de "diversidade" é que ameaça o preceito democrático da liberdade de expressão.

    Quando no início do presente texto, eu coloquei em pauta, a questão das "fake news" que nada mais são que mentiras propagadas massivamente, torna-se evidente a necessidade de regulação não apenas dos meios, como o enquadramento dos mensageiros nas leis vigentes no nosso país, principalmente, nas ações que gerem prejuízo individual ou coletivo e nas ações de tentativa de sabotagem ou golpe contra o Estado Democrático de Direito.

    Nenhuma garantia individual (segundo a própria constituição de 1988) se suplanta aos direitos da coletividade, principalmente quanto uma garantia individual fere de forma assintosa a coletiva, vamos para um exemplo prático e esdrúxulo, UMA PESSOA SE JOGA NA LINHA DO METRÔ DE UMA GRANDE CIDADE, em tese, ela tem o direito de tirar a própria vida, porém, ela incorre não apenas no suicídio, mas nos prejuízos materiais decorrentes dele (paralização das atividade do metrô por exemplo), podendo pagar por isso post mortem com seu espólio (se este existir).

    O fato de exercer a "liberdade de expressão" sem a devida responsabilidade que dela decorrer, pode causar problemas sérios, graves e irreverssíveis para sociedade como conhecemos, por isso a responsabilidade das redes sociais deve ser discutida afinal, corremos o risco de ter um veículo comprometido por opiniões e idéias distorcidas.

    Essa discussão vai longe, as variantes dela igualmente, mas acho necessário abrir esse flanco, com base nos últimos acontecimentos, afinal influenciador em última análise também tem um papel educacional e isso compromete sim a educação das gerações que estão por vir.