sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

CONTO DE FIM DE ANO - DOENÇA INTRATÁVEL.

C.O.R.R.U.P.Ç.Ã.O

Em uma terra distante, uma certa enfermidade começou a se alastrar por seus belos recantos, essa doença é milenar e infelizmente nunca foi extinta, porém, nessa terra que chamaremos carinhosamente de BREZIL alastrou-se como uma praga, que devasta os campos e extingue o alimento.
O sistema de saúde (O SUS) de BREZIL convive com esse mal, desde quando nem país era, já na colonização, os políticos e autoridades (principais vetores dessa mazela) já contaminavam as pessoas e as sociedade.
Mas tal e qual um programa das sextas feiras a noite, numa tevê também contaminada por essa praga as perguntas se seguiam: "O que é?", "Como se chama?" e "Quais os sintomas dessa doença devastadora?"
Ela é tão igual as outras que tomo a liberdade de descreve-la usando-a como parâmetro...

Ela é como o CÂNCER, silenciosa e devastadora;
Como um RESFRIADO, contamina aos mais próximos e não faz distinção de classe social, pois mesmo te fazendo apenas espirrar ou te levando pra cama, não vai deixar de ser um resfriado;
Como a AIDS os irresponsáveis escondem e vivem como se nada tivesse acontecido, porém os conscientes declaram se contaminados e procuram mudar a situação;
Deixa uma CICATRIZ que se procura esconder, mas que desnudo o doente, fica impossível não notar.

Certa vez, o presidente de BREZIL diz em seu pronunciamento:

"Chegou a hora de o BREZIL dar um basta a essa doença que ainda teima em corroer nossas entranhas"

Mas dentro de seu SUPER AUTOMÓVEL OFICIAL a caminho de AEROPORTO onde SEU JATO PARTICULAR o esperava ele pensou: "O que eles pensam ser um grande mal, na verdade, é apenas uma virose, pois é necessária para GOVERNABILIDADE..."

E assim, mesmo os que não estão infectados PELA CORRUPÇÃO (eis aí o nome do peste), nada podem fazer, pois apesar do remédio ser conhecido é AMARGO e o tratamento é CONTÍNUO, o que chateia o paciente e torna mais complicado o tratamento: CHAMA SE HONESTIDADE.

O problema é que seus efeitos colaterais são: ESTRANHAMENTO, ZELO E PRINCIPALMENTE COMPROMETIMENTO, efeitos muito duros para uma doença digamos "tão natural" aos dias de hoje.

Portanto meus amigos, eis aí o tratamento dessa doença comum, fácil de ser tratada, mas que ninguém quer colocar o "dedo na ferida" afim de cuidar-la, mesmo lá no BREZIL, aqui estamos todos livres dela. [Ironia modo on]

FELIZ NATAL E QUE VOCÊ SE CURE DE OUTRA DOENÇA: A OMISSÃO. BOTE A BOCA NO MUNDO, PROTESTE E FAÇA VALER SEUS DIREITOS.

FELIZ NATAL E UM 2015 MUITO MELHOR QUE 2014.

São os votos desse blogueiro que lhes tem carinho.


Eduardo Lima

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

FEIRA LIVRE DO VOTO ou COMPRAM APOIO LIVREMENTE...

Olá queridos leitores desse blog que tem como maior objetivo mostrar os meandros da política, sejam eles quais forem...
As últimas notícias que acompanhamos nos jornais é que o governo resolver institucionalizar o "toma lá da cá", com a irresponsável desculpa da votação da responsabilidade fiscal, mas sejamos bem francos: Não seria essa negociação um espécie de "lobo comendo lobo"? senão vejamos:

O governo utiliza de um argumento "legal" para pedir a flexibilização da meta fiscal: Teria ele (governo) feito investimentos maiores do que deveria por conta da Copa do Mundo e dos investimentos em infra estrutura que foram além do que usualmente se investe.

Considerando esse argumento válido, nada mais juntos que a flexibilização das metas fiscais, porém, duas vertentes precisam ser exploradas nessa discussão da flexibilização das metas:

1 - O real investimento em infra estrutura no governo PT, que na verdade, cumpriu em parte seu papel, pois parte das obras VIÁRIAS foram efetivamente retiradas do papel, porém, outras obras FERROVIÁRIAS E AQUAVIÁRIAS (no que tange a transporte) e de investimento em energia renovável (já que o governo, coloca muito dinheiro no setor elétrico) não saíram efetivamente do papel, consolidando o Brasil como país de vocação RODOVIÁRIA (no escoamento) e de energias fósseis.

2 - As propagadas PPP´s (parcerias público privadas) parecem não terem decolado ainda, pois até aqui, o que vemos (e eu posso colocar SEU EIKE BATISTA NA RODA SIM) só o setor público tem colocado efetivamente a mão no bolso para investir, e o setor privado pouco investe na questão da infra estrutura, que é o pilar das discussões da flexibilização das metas.

Trocando em miúdos: Na hora de comer a mamãe (isto é, enfiar dinheiro em obras que efetivamente não tiram o país do gargalo em que ele se encontra), todo mundo comeu, agora na hora de efetivamente DAR PARA O PAPAI (quer dizer, prestar contas a sociedade das parcerias feitas e do dinheiro investido) ninguém quer dar, aliás empurram um para o outro a responsabilidade.

Invertendo o polo e discutindo diretamente a chantagem feita pelo governo, trocando em miúdos o Planalto mais uma vez exercita sua vocação oportunista e principalmente clientelista, pois se aproveita de que mais da metade da legislatura atual vai ser renovada, para fazer o "último baile da Ilha Fiscal", onde quem tá saindo leva seus bolsos cheios (ou de investimentos ou de dinheiro injetado nessas emendas parlamentares) e quem tá ficando consolida suas posições ou busca "boquinhas" a mais, para alimentar suas bases.

E com isso o governo, que sempre reclamou do fisiologismo do Congresso Nacional, não apenas se rende a essas práticas como a institucionaliza.

Por mais que nós tentemos criar culpados para o que está ocorrendo, na verdade os únicos culpados somos nós, que elegemos não apenas a detentora da VACA como as bocas que mamaram nesse grande TETA.

E é o que temos para hoje.