sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mentira, a ferramenta que os seres humanos usam...

Algum desavisado pode achar que estou escrevendo sobre um problema psicológico das pessoas, e até tem certa razão, apesar de não ser psicologo e nem ter essa intenção.
Mas diante dos acontecimentos políticos de nosso país, resolvi escrever sobre a MENTIRA que é uma ferramenta que o ser humano usa afim de se proteger, e político como todos sabem é tão ser humano quando qualquer outro.
Nos protegemos dos outros seres iguais a nós quando mentimos: Quando dizemos ao mendigo que não temos trocado (quando era só olhar pra bolsa que a gente iria encontrar algum), quando dizemos aos nossos filhos que estamos apenas "conversando sério" (quando na verdade estamos dando aquele PUTA esporro mesmo), até quando dizemos ironicamente a um político quando o cumprimentamos "eu votei no senhor" (puerra nenhuma), nos protegemos de ter de dizer a verdade, que pode machucar, ferir ou mesmo causar um inconveniente qualquer que não queremos para aquele momento.
Mas também temos que levar em conta que somos traídos por nossas mentiras, e que o mundo (cada vez mais parecido com um Big Brother) espreita nos com câmeras por todos os lados e ao mentir sobre algo, temos que ter certeza de que não seremos desmentidos por uma imagem ou mesmo uma fotografia que registre nosso presença em lugares onde eventualmente podemos dizer que não estivemos.
Pois bem, é uma introdução enorme, eu concordo (*mentira concordo nada) mas era necessária para chamar textualmente o Min. do Trabalho CARLOS LUPI de MENTIROSO e/ou BURRO, já que ele acha que um MINISTRO DE ESTADO pode passar desapercebido mesmo que seja num lugar tão distante quanto o MARANHÃO.
O que vale muito a pena salientar é: COMO PODE O MINISTRO SUB JULGAR TODA UMA SOCIEDADE, que está atenta aos seus atos, e sabendo pois, que ao escolher a carreira pública não pode mijar fora do pinico, fazer sexo com a mulher alheia em qualquer motel de beira de estrada ou mesmo pegar um simples "avião suspeito" sem ser vigiado pelos olhos digitais.
Em sua exposição no SENADO FEDERAL o ministro fatalmente achou que o povo brasileiro é fácil de enganar, com esse história mole de quê, se esqueceu dos fatos, olha eu posso esquecer, você que me lê, também pode esquecer, agora, um MINISTRO DE ESTADO não pode esquecer de absolutamente nada, não por quê sua memória poderia ter ficado maior dada sua posse, mas pelo número de outros cérebros que o ministro coloca a seu serviço nas diversas diretorias, assessorias e direções que ele dá posse. Seus puxa sacos de plantão podem ajudar a lembrar de fatos como esse.
Lupi deveria ser exonerado de seu cargo, não só pela CORRUPÇÃO que ele pode até não ter praticado, mas fez vista grossa em seu ministério, mas pelo fato de achar que somos todos IDIOTAS em acreditar cegamente em suas mentiras deslavadas.
Isso serviu de didática prática: Não vou mais repreender minha filha dizendo "filhota, mentir e feio e papai do céu castiga", vou dizer "Filha, não minta, pois se descoberta você perde o crédito e ainda fica com cara de SANTA BUNDA, fazendo papel de idiota".

È o que temos, saudade de escrever novamente.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Podem me descer o cassete, mas AINDA ACHO ESTRANHO... (Marcelo Freixo)

Tenho discutido dialeticamente com o Deputado Estadual Marcelo Freixo através de sua página no TWITTER e ainda pouco recebi a reportagem que tanto foi pedida para ser ouvida na Bandnews (http://youtu.be/8WSgJ_HwCZY) com a palavra de um representante da Anistia Internacional, que ouvi atentamente e passo a partir de agora a emitir meu parecer sobre o assunto, e minhas considerações que espero, sejam entendidas pelos amigos.
Tim Cahill (representante para o Brasil da Anistia Internacional) deixou claro, pelo menos entendi assim, que a Anistia Internacional não tem interesse algum em intervir no processo político da Cidade do Rio de Janeiro, porém ao oferecer "asilo" político e de segurança ao Deputado deixou claro que estava protegendo um parlamentar a pedido de várias ONGS para que protegessem politicamente o deputado ou que utilizassem seus mecanismos para denunciar as barbares que estão sendo prometidas contra ele.
Me chama atenção nesse assunto, a forma que está sendo tratado o caso, já que é notória a intenção do Deputado em concorrer a Prefeitura do RJ.
Mas como eu pessoalmente tenho apresso pela atuação do parlamentar, quero entrar numa outra questão: As Ong´s como Anistia Internacional, que APARECEM para intervir contra QUEM TEM COMO SE DEFENDER, como o DEPUTADO que tem carro BLINDADO custeado pela ALERJ e que CAGA E ANDA para por exemplo, aquela testemunha do massacre promovido pela mesma milícia que tenta encurralar o Dep. Freixo.
Não quero crer que isso seja JOGADA POLÍTICA por coloca as ONG´s numa sinuca de bico, ainda maior do que as que já tem, como nos casos de corrupção dos MINISTÉRIOS DO TRABALHO E DOS ESPORTES, ONG´s que parecem ser GRANDES ARRECADADORES DE "DONATIVOS" E MEGAFONES FANTÁSTICOS mas que parecem como os órgãos governamentais se esquecerem do seu principal cliente. A POPULAÇÃO OPRIMIDA pelo poder público e paralelo.
Tem mais: apesar de ser SIMPÁTICO a candidatura de Freixo a prefeitura do RJ, essa pantomina, se não desmentida com veemência, pode fazer naufragar uma candidatura que começa com uma polêmica: Tem como parceiro de primeiro momento o PV e seu posicionamento velado em favor da liberação da Maconha, por exemplo.
Podem me descer o cassete, uma porrada a mais, uma a menos faz a menor diferença, mas vamos discutir os fatos como eles realmente são, sem MEGALOMANIA E SEM HOLOFOTES a verdade nua e crua, se o Deputado sofre ameaças reais e imediatas, que se REFORCE SUA SEGURANÇA E RESPONSABILIZE SE O PODER PÚBLICO POR NEGLIGENCIAR SEU PAPEL DE DEFENDER AS INSTITUIÇÕES COMO O LEGISLATIVO, porém não façamos disso um palanque antecipado com vistas a 2012.
O povo, e eu me coloco como povo, pois sou, tá de saco cheio de joguinho de cena, qualquer que seja ele, seja por parte do prefeito, por um MIMIMI ANTECIPADO ou da parte do deputado TORNANDO MAIOR ALGO QUE PODERIA SER MAIS DISCRETO e sem dar conhecimento a quem realmente precisa saber, nós eleitores.

A parte dos comentários tá aqui prontinha pras porradas que ão de vir.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um imposto máximo por um Estado que nos oferece o mínimo.

O Post de hoje é texto de um professor de História (meu futuro colega) Marco Reis que fez uma brilhante ilustração sobre nosso Sistema Tributário.

Ano após ano, eleição após eleição, em quaisquer das esferas governamentais, verificamos a mesma discussão: o peso da carga tributária. A grande maioria acredita, e eu concordo, que a carga tributária no Brasil é pesada. Principalmente sobre os assalariados, aqueles que descontam na fonte!

Mas não podemos julgar o peso da carga tributária do país apenas pelo valor pago de imposto, e sim pela relação estabelecida entre o valor pago e os retornos sociais obtidos. Isto é, a quantidade e a qualidade dos serviços que são, ou deveriam ser, prestados pelo Estado em contrapartida pelo pagamento de impostos. Em alguns países, principalmente na Europa, existem índices de até 50% de desconto de impostos. Porém os índices de retorno social e qualidade de vida são igualmente altos.

Pesquisa de junho de 2011, realizada pelo IBPT, mediu a carga tributária, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o retorno de bem-estar. A pesquisa foi realizada em 30 países e, como esperado, o Brasil ficou em ultimo lugar! Só para citar alguns resultados, o primeiro colocado foi o EUA, com carga tributária de 24%, IDH de 0,95 (lembrando que o IDH vai de 0 a 1) e retorno de 168,15. Ficamos ainda atrás de vizinhos da América do Sul, como o Uruguai (13º colocado, carga tributária de 27%, IDH 0,859 e retorno de 156,97) e a Argentina (16º, carga tributária de 29%, IDH 0,860 e retorno de 154,75). Nosso resultado foi o seguinte: 30º lugar, carga tributária de 34,41%, IDH 0,807 e taxa de retorno social de 144,02. Isso tudo junto ao fato de, apesar de todos os programas sociais da União, continuarmos sendo a segunda pior distribuição de renda do planeta.

No Brasil, infelizmente, o valor do imposto não é, nem de longe, proporcional ao retorno que deveria ser repassado pelo Estado. A educação, segurança e saúde pública são itens falidos. Quem pode, recorre as, cada vez mais caras, escolas privadas e a planos de saúde. Além disso, em algumas regiões, encontramos uma ausência, total ou parcial, do poder do Estado. Com o passar dos anos, quanto mais impostos pagamos no Brasil menor retribuição recebemos dos entes públicos. Ou seja, pagamos um imposto máximo por um Estado mínimo.