Uma pessoa realmente apaixonada por política, escrevendo sobre sua paixão...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Mentira, a ferramenta que os seres humanos usam...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Podem me descer o cassete, mas AINDA ACHO ESTRANHO... (Marcelo Freixo)
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Um imposto máximo por um Estado que nos oferece o mínimo.
Ano após ano, eleição após eleição, em quaisquer das esferas governamentais, verificamos a mesma discussão: o peso da carga tributária. A grande maioria acredita, e eu concordo, que a carga tributária no Brasil é pesada. Principalmente sobre os assalariados, aqueles que descontam na fonte!
Mas não podemos julgar o peso da carga tributária do país apenas pelo valor pago de imposto, e sim pela relação estabelecida entre o valor pago e os retornos sociais obtidos. Isto é, a quantidade e a qualidade dos serviços que são, ou deveriam ser, prestados pelo Estado em contrapartida pelo pagamento de impostos. Em alguns países, principalmente na Europa, existem índices de até 50% de desconto de impostos. Porém os índices de retorno social e qualidade de vida são igualmente altos.
Pesquisa de junho de 2011, realizada pelo IBPT, mediu a carga tributária, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e o retorno de bem-estar. A pesquisa foi realizada em 30 países e, como esperado, o Brasil ficou em ultimo lugar! Só para citar alguns resultados, o primeiro colocado foi o EUA, com carga tributária de 24%, IDH de 0,95 (lembrando que o IDH vai de 0 a 1) e retorno de 168,15. Ficamos ainda atrás de vizinhos da América do Sul, como o Uruguai (13º colocado, carga tributária de 27%, IDH 0,859 e retorno de 156,97) e a Argentina (16º, carga tributária de 29%, IDH 0,860 e retorno de 154,75). Nosso resultado foi o seguinte: 30º lugar, carga tributária de 34,41%, IDH 0,807 e taxa de retorno social de 144,02. Isso tudo junto ao fato de, apesar de todos os programas sociais da União, continuarmos sendo a segunda pior distribuição de renda do planeta.