quarta-feira, 8 de maio de 2024

A guerra dentro da guerra...

Não bastasse, ter de lidar com as dores físicas e psicológicas de uma tragédia, Riograndenses e o Brasil agora tem de se preocupar com que tipo de informação estão consumindo e de que forma são manipuladas.

    Numa tragédia como a que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, a circulação de informações é extremamente importante, não apenas para se ter noção do sofrimento dos nossos irmão riograndenses, mas também para planejar ações de apoio e recolher doações para tentar amenizar o sofrimento.
    A questão é: a guerra de informações entre os veículos convencionais e os criadores de conteúdo/influencers, está provocando desinformações e principalmente medo nos que querem cooperar, pois estamos vendo tanta sabotagem no processo de socorro, de parte a parte que nos deixa bastante preocupados, senão vejamos:

FAKE NEWS - Durante todo o evento, verifico que muita desinformação está sendo veiculada ou mesmo informações mentirosas, informação como bloqueios realizados pelo poder público, sobre vaquinhas realizadas por espertalhões que querem ganhar dinheiro com a tragédia.

TURISMO DE TRAGÉDIA - Você percebe que algumas pessoas estão se dirigindo par ao Rio Grande do Sul com objetivo de fotografar e filmar a tragédia para ganhar com a divulgação das imagens ou simplesmente fazer um tour de tragédia, algo macabro, porém comum nos dias atuais.

CAÇA LIKE E CONTEUDISMO DE TRAGÉDIA - É basicamente igual ao turismo de tragédia, mas, usando a desculpa da "ajuda humanitária" aproveitam a entrega dos donativos pra fazer discursos políticos e/ou religiosos em cima da caridade.

Fora a briga entre as próprias emissoras de rádio e tv para ser os "exclusivos" em trazer determinadas informações e acabam queimando a largada, sem analisar ou apurar o conteúdo ou mesmo "chupando" conteúdo dos influenciadores e das redes sociais.

Vamos ter calma e tentar filtrar a informação antes mesmo de veicular (aí não importa se mídia convencional ou a "nova mídia"), num momento como esse a responsabilidade na geração de conteúdo tem de ser redobrada afim de não atrapalhar o trabalho de quem está executando ajuda humanitária ou mesmo de quem está angariando fundos e doações para tentar dar alento ao povo do Rio Grande do Sul.
 

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