quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

LANCELLOTTI E A TÁVOLA NECESSÁRIA.

Pe. Julio Lancellotti é em última análise, o maior entusiasta do termo solidariedade nos dias atuais.


    Antes de começar a descer a lenha nessa media esdrúxula adotada pela Câmara Municipal de São Paulo e mais especificamente por iniciativa de um vereador eleito com RECURSOS E PROJEÇÃO DO MOVIMENTO BRASIL LIVRE (MBL) é importante falar um pouco sobre o que é o POVO DA RUA (ou população de rua como os burocratas dizem), são pessoas que por necessidade ou por que foram compelidas (econômica, social, psicológica e por segurança pública - isso mesmo pessoas são expulsas de suas comunidades por novas facções que tomam o poder) a permanecer na rua, e nela habitarem, no que no meu entendimento, já enseja, uma política de assistência social (e eu sempre defendi isso aqui) para essa população marginalizada, em países de Europa, essa população já tem uma política pré definida e os governos dão assistência em eventos extremos (frios e calor).
    Dito isso, no campo político, é execrável a atitude esdrúxula e totalmente contrária aos princípios da solidariedade e da humanidade tomada pela CMSP dada a autoria do Vereador Rubens Nunes (rubinho é o carvalho eu disse carvalho) de inquirir o PADRE JÚLIO LANCELLOTTI sobre de onde vem o dinheiro que financia as ações da Pastoral do POVO DA RUA.
    Vereador, qualquer criança de 5 anos que frequenta a catequese, qualquer pessoa com o número mínimo de neurônios, qualquer idiota útil (feito v.excia) sabe perfeitamente que obras pastorais contam com o dinheiro doado pelos fiéis da igreja católica.
    Imagina que esse gênio da raça (como diria Reinaldo Azevedo) deva se perguntar, "Pô mas esmola alimenta esse povo todo?", bom aí eu evoco qualquer membro de rede social (que seja a do "X", ou a da exposição física desnecessária, instagram ou mesmo do facebook) que conhece o trabalho do Padre Julio, ainda, que não seja da Cidade que não dorme jamais, para explicar ao vereador que muitas das vezes as doações e eventos que resultam em doações na rede são revertidos ao padre.
    Pode ter dinheiro do crime organizado (principalmente o pessoal que vende crack nas ruas do Centro da Capital Paulista)? Claro que pode (não no sentido permissivo da resposta, mas no sentido afirmativo mero e simples, afinal, doações nem sempre são identificadas) da mesma forma que tem dinheiro sujo, irrigando a contabilidade de igrejas pentecostais, dinheiro de empresários inescrupulosos dando sustentação a "movimentos populares" e "gerando" líderes populares como o senhor vereador Rubens Nunes, ou simplesmente lavando dinheiro de atividades ilícitas de gabinetes parlamentares de membros de certos movimentos também... Tudo deve ser investigado pela POLÍCIA, uma CPI em ano eleitoral com o senhor vereador já ilustrado como pré candidato, não chega nem ser canalha, pois canalhice de fato é não reconhecer que o trabalho do padre Júlio acaba por suprir lacunas que a prefeitura de SP deveria resolver, aliás o nobre vereador deveria ao invés de inquerir um clérigo do alcance do Pe. Júlio em busca de holofotes, propor uma política de assistência social a população de rua, coisa que eu tenho certeza absoluta que não foi feito e se foi, não deve ter nenhuma proposta concreta e sim programas hipotéticos.
    Defender a pastoral do povo de rua na pessoa do padre Júlio Lancellotti deveria ser um dever de todos os cristãos, todos os cidadãos e principalmente dos comerciantes do Centro de SP, final, muitos dos incidentes de segurança pública são ocasionados por pessoas famintas e que necessitam de auxílio social, em crime de ocasião, claro que tem, mas concordo que manter o povo da rua ocupado, com curso de capacitação e alimento, com certeza, seria uma ideia genial e olha que eu nem sou paulistano.
    Para finalizar um recado ao vereador Rubens: Ele atraiu pra si e principalmente para seu movimento olhares famintos por esse compliance, afinal, se o senhor está buscando lisura no assistencialismo privado (afinal a igreja católica apostólica romana e seus movimentos são pessoas jurídicas de direito privado) naturalmente vossa excelência não deixou nenhuma rabo, no que tange a utilização do dinheiro público não é???

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