Tá certo que isso não se deu através de um processo crescente de liderança, do clamor das massas, ou mesmo do apelo dos meios de comunicação, sua indicação para a disputa aconteceu na frieza dos gabinetes políticos e do poder executivo (do qual ela fez parte), o que tira dessa decisão o peso que ela deveria ter, ah mas você pode estar pensando, a indicação do Serra também aconteceu dessa forma, afinal Aecinho (Aécio Neves) era um potencial candidato e o PSDB ficou com medo de BATER CHAPA e criar eventualmente um racha no partido (mas isso é papo pra outro post).
Mesmo assim nossa presidente (ou presidenta como ela mesmo gosta de ser chamada, apesar de não fazer diferença alguma) vai enfrentar a desconfiança de quem acha que ela "não é Lula", a indiferença de quem vai fazer aquelas piadinhas escrotas "'só podia ser mulher mesmo", "tá vendo é mulher, olha a cagada...", além é claro a cobrança das próprias mulheres pela melhoria da qualidade de suas vidas (assim como os metalúrgicos e outros industriários cobraram de Lula no poder, afinal ele era um operário no poder).
Até agora Dilma não precisou provar absolutamente nada, afinal veio de uma eleição onde seus cabos eleitorais era, além do Presidente com a maior popularidade de todos os tempos, O PAC, O BOM MOMENTO ECONÔMICO E PRINCIPALMENTE O BOLSA FAMILIA, então, daqui pra frente, cada decisão é prova com nota valendo.
Não analisarei algo que todos já se debruçaram, que foi o discurso da vitória da Presidente, mas um trecho dele me chamou MUITO a atenção, o que falava especificamente da liberdade de imprensa, sabendo das investidas do Planalto sobre a liberdade de cobertura e expressão, vale dar destaque a isso.
É isso aí Presidenta, vassoura na mão, rodo e esfregão, e vamos promover a faxina que o Planalto precisa, ou suas palavras firmes e emocionadas do discurso não terão valido de absolutamente nada.
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