sábado, 17 de setembro de 2011

Nós, uma tomografia computadorizada do que somos.

Eu pensei e inclusive comentei, que iria escrever sobre impunidade, mas falar em impunidade num país tão carente de outras coisas, é como falar da Paz Celestial para o Dalai Lama, é chover no molhado.
Então hoje eu pretendo ir um pouco mais fundo, ser um pouco mais duro, ir um pouco mais no âmago de uma reflexão que de certo, precisaríamos ter: SOMOS TUDO AQUILO QUE NOSSOS GOVERNANTES QUEREM QUE SEJAMOS.
SOMOS UM POVO PREGUIÇOSO: Pois somos incapazes de participar de manifestações elaborada justamente por quem precisa mostrar que um basta precisa ser dado, mas que não é possível demostrar isso sem a voz rouca das ruas, sem o grito dos excluídos ou simplesmente sem as CARAS PINTADAS da vergonha e da indignação.
SOMOS UM POVO ACOMODADO: Face ao nosso conformismo com promessas recorrentes, com propostas indecentes e principalmente, por poderes que mudam de mãos mas que não mudam de práticas, somos incapazes mais uma vez de ENQUADRAR aqueles em quem votamos e promover um LINCHAMENTO IDEOLÓGICO dizendo a ele da traição dos ideais pelos quais o conduzimos aquela cadeira.
SOMOS UM POVO DESINFORMADO: Quando fazemos questão apenas de ler aquilo que nos interessa, de só tomar conhecimento das realidades do nosso bairro, do nosso estado e de nosso país, quando as fezes nesses esgoto político são passadas nas nossas fuças, sem a menos cerimônia, e que respiramos e até consumimos essas fezes como croquetes de carne fresca.
SOMOS UM POVO DESINTERESSADO: Como podemos nos interessar por algo, alguém à de perguntar, se esse mar de lama, cada dia que passa enche os porões da nossas vidas em detrimento da navegação perene das nossas autoridades? Simples: Destituindo essas autoridades do poder, e entregando esse poder a um de nós, quem quer que seja, acabando com essa repetida sucessão de políticas hereditáriaa: O pai entra, passa poder pra o filho, que passa para o cunhado ou para o filho e etc..., enquanto nos desinteressamos por política, creia, alguém se aproveitará disso e fará de nossas vidas o inferno ainda maior que hoje se apresenta.
ENFIM, NO MEU CONCEITO, NÃO ATINGIMOS A MATURIDADE DE POVO, somos gado, que é tangido daqui, para ali, de lá para cá, sem ao menos saber se vamos, para a engorda, para o descanso ou para o derradeiro abate.

Um abraço fraterno a todos.

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