Ontem estive com minha filhota, na XV Bienal Internacional do Livro que mais uma vez bateu recordes de público e vendas, mas como explicar esse fenômeno numa terra onde a média de livros lidos por pessoa não justifica esses recordes?
Vamos começar a brincadeira exaltando os professores, sim, afinal o público da bienal é basicamente composto por professores e alunos, apesar de eu pessoalmente achar que a prática do hábito da leitura, deve ser incentivada sempre e não apenas na badalação de uma Bienal.
Mas quero fazer algumas ilustrações para justificar uma teoria que eu particularmente carrego comigo: "O Brasileiro no frigir dos ovos, quer mesmo é festa.
A tempos eu venho refletindo aqui nesse nosso espaço, o fato de só MICARETA BOMBAR, e os movimentos populares não.
Outro dia ouvi perplexo o Jornalista Ricardo Boechat conclamar uma bateria de escola de samba ou alguém que pudesse fazer uma baturada, acompanhar a marcha contra corrupção no Rio de Janeiro, pois naquele momento pensei que até o jornalista havia sucumbido ao oba-obismo que tomou conta do país.
Vamos esperar que esses recordes batidos da bienal, possam refletir em algo para nossa sociedade.
Abraço a todos.
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