sexta-feira, 4 de agosto de 2023

EXTRAPOLANDO PAPEIS

Praça dos Três Poderes: A respresentação arquitetônica de algo que está na constituição, a harmonia entre os poderes executivo, legislativo e judiciário.


    Não me sinto confortável para confrontar o pensamento do presidente do Senado Federal, Senador pelo Estado de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco do Partido Social Democrata (PSD de Kassab e Eduardo Paes), primeiro por ser um relis professor de história, cuja paixão são as ciências polícias, segundo por ser essa uma briga de cachorros grandes, afinal, segundo o pensamento do presidente do Senado, estaria o Supremo Tribunal Federal ao deliberar sobre a descriminalização das drogas (em especial da maconha, já que o caso, ainda em análise está com votação de 4 x 0 pela descriminalização sendo que apenas da maconha, contrariando o relator Min. Gilmar Mendes que estendeu a outros entorpecentes), mas aí diante de tanta loucura que vemos nos dias atuais, me senti a vontade pra discorrer sobre o tema.

    A começar pela questão ético moral, o Supremo Tribunal em nada se compara ao poder legislativo federal, não pelas suas atribuições, que na verdade esgotariam nossa discussão por aqui, mas, eu vou além, temos hoje uma legislatura nas duas casas de leis recheada de PICARETAS, MIDIÁTICOS, CRIMINOSOS, PESSOAS COM DESVIOS MORAIS E PRINCIPALMENTE MEGALOMANÍACOS capazes de dar medo em qualquer psiquiatra coordenador de centro de reabilitação mental.

    Se nos restringirmos apenas a composição do senado federal, sem uma consulta mais aprofundada temos: Um acusado de peculato, Um farçante que se diz influente numa força de segurança internacional, um jornalista sensacionalista esportivo, um acusado de prevaricação, um astronauta que vende "ciência", uma ex ministra que viu "jesus na goiabeira" e por aí vai.

    Os vexames vez por outra protagonizados por elementos dessa estirpe, tiram o foco do e para o trabalho legislativo, ficando o parlamento envolvido em firulas e pouco produtivo para dirimir questões que nas quais o Supremo acaba debruçado.

    Isso sem falar na câmara dos deputados que pasmem os senhores, tem 21% de seus integrantes respondendo a inquéritos judiciais e nem deveriam estar exercendo mandato, tem de tudo, de delegado que matou "em legítima defesa" a noiva até envolvido em grupo de extermínio, isso só na esfera PENAL, fora as improbidades administrativas, peculato, prevaricações e outros crimes a estes 21% atribuídos. É óbvio que responder a inquérito não significa estar condenado, mas alguns desses dedicam seu mandato a salvar seus próprios pescoços ao invés de legislar e evitar que o STF "legisle".

    Pode se questionar muito a postura do atual SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL na condução de determinados processos, porém é indiscutível sua eficiência e sua agilidade para tratar de temas polêmicos, apesar da procrastinação de um ou outro membro que gosta de aparecer num tema que lhe é confortável.

        Por isso presidente Pacheco, e agora eu falo mais especificamente com v.excia, antes de "puxar briga" com outro poder da república, faça um "mea culpa" e verifique se a sua casa de leis está em conformidade com o que determina a constituição ao regular seu funcionamento e atribuir suas funções, se o Judiciário assume um papel legislador, conforme v.excia estabeleceu em seu discurso, natualmente, o faz em função de problemas éticos e de funcionamento das casas legislativas, cuja legislatura atual, traduz de forma objetiva, o por quê de não render, já questão mais preocupados com a caça de holofotes e "likes" do que se debruçar sobre os assuntos antes de o Supremo o faça.






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