quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Um novo midas...

Queria tomar a liberdade de aproveitar este espaço que usamos para discutir às quartas feiras as eleições municipais, para discutir um fenômeno que surgiu nas eleições paulistas, já que as cariocas parecem caminhar (salvo se o atual alcaide, fizer uma CAGADA MONUMENTAL e perder a eleição para o BOM porém FRACO Marcelo Freixo), o fenômeno Celso Russomanno.
Eu confesso que nunca levei a candidatura do Russomanno a sério, por se tratar de um homem ligado a mídia sensacionalista (afinal começou sua carreira como repórter de defesa do consumidor no extinto porém saudoso programa Aqui e Agora do Sistema Brasileiro de Televisão, quando esse se chamava TVS) afinal, as alternativas que São Paulo tem são tradicionais: A raposa felpuda José Serra, O Ungido do Planalto Fernando Haddad, O Bom Menino Gabriel Chalita (que aliás DEU MOLE ao ter se transferido para o PMDB), O Sindicalista da base do Governo Paulo Pereira da Silva (O Paulinho da Força), e figuras pitorescas e engraçadas como Soninha (*ex MTV), O homem do E-mail (ei, ei, Eimael) e o Levi Fidelix que é na minha opinião um Plínio de Arruda com um pouco mais de gordura.
Porém muitos paulistas associam ainda a figura de Russomanno a do nefasto porém amado pelas classes populares paulistanas Paulo Salim Maluf, apesar de Russomanno negar Maluf como um Vampiro nega alho.
No fundo repete se um fenômeno que observo a vários anos, "A busca de um novo midas" imagino que esse fenômeno no Brasil tenha origem na figura mítica (pelo menos até onde meus parcos conhecimentos alcançam) de Getúlio Dorneles Vargas.
Desde então se busca um novo Getúlio, que se pensava ser Brizola ou Lula, um novo Brizola que se pensava ser o Garotinho, Um novo Mário Covas, que não consigo identificar dentro da política paulista, um novo Tancredo, cujo cargo Aécio seu neto, fez o favor de preencher.
Na política como na vida comparamos o amor perdido com o novo amor, e buscamos no novo as qualidades que o antigo detinha, o erro está justamente aí, para vivermos uma história devemos nos desprender da busca de alguém que preencha integralmente o espaço que o outro deixou (isso não é um conselho emocional, é uma reflexão política) um novo MIDAS pode nos levar ao novo MEDAS (o midas no que toca vira ouro, o MEDAS no que toca vira mierda, desculpem, minha veia cômica as vezes me trai).
Continuo assim insistindo que política se faz com idéias, propostas e principalmente princípios, registrados nos estatutos dos partidos e levantados como bandeira por seus políticos e não nas pessoas, pois pessoas em compromisso apenas com elas mesmas.

E é o que temos para hoje.

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