sexta-feira, 15 de junho de 2012

Indignar se, diante de tanta mentira, parece fácil, mas não é.

Pareço me repetitivo ao dizer que vivemos um mundo de mentiras: Uma economia forjada na mentira (dos ganhos de papel, das empresas de fachada, do consumo fácil e crédito abundante, que acaba nos levando para os SPC's, SERASA's e outros cadastros negativistas da vida), Uma educação mentirosa (O Professor tenta ensinar, porém, suas dificuldades até mesmo na construção do saber mutável fica complicada), Uma Cultura mentirosa (do "E AÍ COMEU", "Da música do Mister Catra", da sociedade defecando e caminhando para seu acervo e este caindo aos pedaços nos centros urbanos como RIO E SÃO PAULO), Uma política então mais mentirosa ainda (Com o QG da corrupção sendo instalado em Paris, que já foi um dia chamada de Cidade Luz).
Mas todas essas mentiras parecem não indignar o mundo dos homens, a sociedade que vivemos, o mundo que estamos habitando, parecemos anestesiados diante de tanta coisa louca, de tanta coisa complexa e principalmente, de tanta coisa errada, parece que perdemos a centelha indignatória que nos poderia reconstruir uma estado democrático de fato, pois de direito já somos e não o exercemos.
Passeata do orgulho gay, passeata pelo direito do parto em casa, agora deveríamos fazer a passeata do "Orgulho de mandar nossos políticos para o raio que o parta", 
Mas vemos ao invés disso, vemos um tal de Cavendish (ish) blindado, por ser dono de uma empreiteira que detêm várias obras do PAC, DAS OLIMPÍADAS, DA COPA, DA COZINHA e de todos outros lugares..., parece que ele precisa ser protegido, ou calado, pois se falar, pode colocar tudo a perder ou podemos ter muito a ganhar, não sei, isso é confuso.
Hoje eu apenas resolvi falar de nós, que nos indignamos com o que o FANTÁSTICO diz mas não temos a condição de nos indignar com o a Justiça que prefere processar motorneiro a processar o assassino do secretário da transportes, que prefere fazer valer o direito de atriz a sua intimidade e relegar as crianças molestadas por pedófilos a nunca desbaratar essas quadrilhas.
Pois é, tanta distorção, que quem deseja se indignar, não sabe nem por onde começar, porém quem não está nem aí, pode ter isso como desculpa "É tanta coisa errada, que não dá pra saber por onde começar..."
E assim vamos vivendo, porém eu advirto como faço sempre: Ou nos indignamos ou não sobrará país para nossos netos e bisnetos.
E é o que temos por hoje.

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