sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sufoco

A vitória apertada da continuidade das funções do Conselho Nacional de Justiça CNJ, não me parece uma vitória da democracia e do estado de direito, parece me apenas um demonstração de que a elite protege se vergonhosamente e dane se a opinião pública.
A mesma canalha de sempre, agora com o reforço de Ministro Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Celso Mello, Cezar Peluzo e Ricardo Lewandowski votaram contra a um órgão do judiciário auditar o próprio judiciário que segundo as palavras SÁBIAS de Gilmar Mendes (quem diria) "é corporativista com seus pares".
Joaquim Barbosa, Carmem Lucia, Rosa Weber, Ayres Brito, Dias Toffoli e o próprio Gilmar Mendes, evocaram o preceito jurídico mais correto e sábio que poderiam, cuja jurisprudência é de notório saber: "Vox Populi vox Dei", a voz rouca das ruas clamava pelo CNJ, que tem feito um bom trabalho sob a batuta da Ministra Eliana Calmon, na continuidade da abertura dos armários em busca das caveiras que nelas habitam.
O judiciário está longe de ser a casa de santos que eles propagam, e mais próximo de um balcão de negócios, onde sentenças são vendidas e negociatas muito pesadas são articuladas e o CNJ ao que parece vai expor a face mesquinha dos nossos togados.
Pois bem senhores, é só o primeiro passo, é só a primeira vitória, mas que possamos aprender com esse sufoco e principalmente, acompanhar mais atentamente as jogadas as vezes sem propósito, mas certamente com um objetivo advindas da capital federal.

Um forte abraço a todos, especialmente aos 6 ministros que honraram suas togas.

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