sábado, 28 de janeiro de 2012

Postura, a diferença está no interesse (Ano Eleitoral)

Sou conhecido por seu um blogueiro que paulatinamente mete o cassete nos desmandos e desmantelamentos dos nossos governos, porém dessa vez quero traçar um paralelo entre a postura de dois governantes do RIO DE JANEIRO, O governador do Estado SÉRGIO CABRAL FILHO e o prefeito da cidade EDUARDO PAES, usando a tragédia acontecida no Centro da cidade do RJ.
Seria desnecessário fazer um resumo analítico da tragédia que vitimou até o presente momento 18 pessoas, então passemos para o que é o nosso foco.
Desde o início da tragédia, o Prefeito da Cidade PAES, esteve supervisionando os trabalhos e principalmente dando respostas, mesmo que vagas a sociedade, numa demonstração de que estava dando a "cara para bater" num momento tão delicado, louvável e o que se espera de um governante.
Já o Governador SERGIO CABRAL FILHO, desde o primeiro momento de limitou a dar declarações e declarar o luto oficial de 3 dias, mas em momento algum esteve no local da tragédia, fato que inclusive me fez bater boca com algumas pessoas que de certo não entende a função de um ESTADISTA.
- Sergio Cabral, tinha o dever de apoiar o seu bravo CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, que desde o primeiro momento tomou para si a árdua tarefa de coordenar e operacionalizar o resgate das vítimas fatais ou não, passando para tropa palavras que a encorajassem. Mas a recente rusga entre o governador e os bravos soldados do fogo, colocou os heróis de vermelho ao lado da sociedade, e o governador como um imbecil, incapaz de negociar com seus comandados, onde no calor dos debates travados na imprensa os chamou de vagabundos, talvez por isso, o nobre governador não esteve no local da tragédia.
- É importante lembrar que CABRAL em desastres parecidos como ANGRA, REGIÃO SERRANA, REGIÃO NORTE DO ESTADO E MORRO DO BUMBA, demorou a agir, foi ao local com atraso ou SIMPLESMENTE não foi (como no caso de Angra) deixando para o governador PEZÃO a tarefa de representar o poder Estadual nesse momento.
- SERGIO CABRAL, tem um histórico de fuga dos debates quando sua capacidade administrativa é colocada em voga, ou mesmo quando suspeitas de CORRUPÇÃO E FAVORECIMENTO DE GRUPOS COMO O "X" DO EIKE BATISTA ou mesmo da família Cavendish da DELTA, vazam na imprensa.
Mas não interpretem com isso que eu estou defendendo a postura do prefeito PAES, quero apenas demonstrar aos amigos leitores uma prática recorrente na política nacional, NOSSOS POLÍTICOS SE ESCONDEM EM SEUS GABINETES E FAZEM CAIXA DURANTE OS ANOS QUE ANTECEDEM A ELEIÇÃO, para depois aparecerem diante dos holofotes com pompa e circunstância, jogando dinheiro a avanço e demonstrando sua preocupação com seus domínios eleitorais.
É isso exatamente que pretendo dizer, EM ANO ELEITORAL POLÍTICO APARECE.

E é o que temos para o momento, forte abraço.


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