sábado, 25 de fevereiro de 2012

Absolutamente relativo, relativamente absoluto...

E para muitos o ano começa justamente após os festejos momescos, e me faz lembrar uma música do Cidade Negra, quando o vocalista ainda era Toni Garrido... "Essa é a história de uma nação, onde o herói é a televisão, que passa todos os seus meses mal, melhora tudo no Carnaval..."
Fazendo uma análise profunda, inclusive dos incidentes na apuração das escolas de samba de SP e na conclusão do projeto original de Oscar Niemeyer do Sambódromo carioca (Rua Marquês de Sapucaí), projeto esse que ganhou a carapaça das Olimpíadas, e são chamadas de LEGADO por isso, podemos chegar a uma irrefutável conclusão:
Quando fazemos algo que é relativo virar absolutamente indispensável, como o Carnaval (não o feriado, que tem importância histórica e econômica, mas a folia, que nada mais é que nos deixar levar pela luxúria e pela festa, sem observar sua tradição e raiz) estamos na verdade, dizendo aos nossos mandatários "aqui, não estamos interessados em saber o que vocês fazem com nosso dinheiro, que objetivos vocês tem para as nossas gerações futuras, nos deem "pão e circo" como na Roma Antiga, que ficamos felizes".
Na verdade, já que estávamos nas ruas, podíamos aproveitar, e exercer nossa indignação, não depredando patrimônio público, como muitos costumam fazer, mas criando quem sabe, sambas exaltação contra a corrupção, contra os desmandos e contra tudo que faz de nós essa sociedade em deterioração.
Mas como dizia aquela marchinha "Tudo acabou na quarta feira", Mas ainda temos toda uma vida para fazer de outros carnavais, o carnaval da vida, o carnaval do interesse pela política, o interessa pelo NOSSO DINHEIRO, o carnaval a democracia municipal está chegando, vamos pensar nisso como uma micareta, a micareta da indignação e principalmente do bom senso.

E é o que mesmo com dificuldade, temos a relatar.

FELIZ ANO NOVO, DE NOVO.

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