domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma hora o impostão engasca e pode morrer entalado.

Meu vício por informação me leva a muitas roubadas mais também me leva a vários achados, enquanto vinha para o trabalho, ouvi Ricardo Boechat, Tatiana Vasconcelos (@@tavasconcellos) e Luiz Megale (@Lmegale) num debate com Luiz Carlos Mendonça de Barros na Bandnews FM, sobre os rumos de nossas economia e principalmente a mesquinha e perversa relação ESTADO - CONTRIBUINTE, ao mesmo tempo discutia com o amigo Jeferson (@JEFERSONTOMAZ) no twitter sobre a infeliz idéia de gestão Eduardo Paes de pagar R$ 1,3 Milhões para ter o ícone teen Luan Santana no Reveillon do Rio de Janeiro, quando o garoto cobra R$ 500 mil para fazer o mesmo show.
Longe de mim enquanto analista político amador, dizer que pagar essa grana toda para o Luan Santana, e naturalmente o amigo leitor deve estar dizendo o que tem haver um debate na Band News FM com um papo sobre desperdício de dinheiro praticado por um Prefeito da Cidade do RJ?
Tem exatamente tudo a ver, caro leitor, é notório que a festa de passagem de ano nas areias de Copacabana no Rio de Janeiro atraem muita gente, e devem ser tratadas com carinho pelo poder público por gerar divisas com o turismo interno e externo que a cidade recebe.
Mas daí a pagar quase 3 vezes por um show, que vamos e venhamos, não será curtido por tanta gente assim, afinal Luan Santana é unanimidade (e nem é tão unanimidade assim) no público teen feminino e a festa de Copa é conhecida por sua diversidade de gerações.
Peguei esse singelo episódio para exemplificar o que nosso governo costuma fazer, gastar mal e sem consulta prévia a quem a ele contribui, gerando essas polêmicas totalmente SEM SENTIDO, as festas de fim de ano, são um excelente episódio para deixar com as empresas privadas, sua organização, afinal, receitas podem ser geradas com o evento, e os dando liberdade a essas empresas eles se encarregariam de tornar esse espetáculo ainda mais grandioso e eclético.
Nossa economia poderia crescer muito mais se o imposto que nós é cobrado fosse investido em infra-estrutura, por é investido nisso que o crescimento é sustentável, e gera ainda mais crescimento, ainda mais receita, ainda MUITO MAIS IMPOSTO, que pode ser empregado melhor, gerando assim esse círculo virtuoso.
Com a voracidade que tem atualmente, o impostão (personagem criado pelo SISTEMA FIRJAN) vai acabar engasgando e pode morrer, pois o dinheiro não volta pra cadeia produtiva e gera riqueza apenas para os próprios governantes, por vias que até DEUS duvida.
Longo esse post não, pois é, mas se a gente não colocar isso na #OrdemdoDia (coloquei assim para fazer mencionar a brincadeira que faço em meu twitter) dos políticos que elegemos, pode ser que a gente morra junto, mas de inanição.
Forte abraço.

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