sexta-feira, 5 de abril de 2024

O INIMIGO INTERNO E EXTERNO DE NETANYAHU.


Crianças morrem de fome, enquanto Tel Aviv decide quantas mais devem morrer.

     Como analista político que sou, nunca poderia me furtar a emitir parecer sobre o conflito armado em questão, afinal, dizer que o que acontece entre Israelenses e Palestinos é uma guerra, eu mesmo já demonstrei aqui que não é verdade.

    Acontece que os acontecimentos, no desenrolar desse conflito, não apenas na seara militar, mas também no ambiente político internacional tem colocado Beijamim Netanyahu numa grande encruzilhada, fazendo cada dia e cada novo erro, mais indesejado não apenas dentro de seu país como no mundo inteiro, duvida, vamos passo a passo.

    O início do conflito, apesar dos outros conflitos entre palestinos e israelenses serem históricos e muito distantes de um final, deu legitimidade ao premier de Israel para o início do conflito armada, já que o ataque realizado pelo grupo extremista Hamas, deu o direito de defender o território e principalmente buscar os reféns feitos no âmbito do conflito.

    Acontece que, no desenrolar do problema, foi se entendendo que Netanyahu não queria proteger sua população do perigo eminente apenas e tão somente, quero na verdade, aniquilar os palestinos residentes em Gaza, usando não apenas os meios militares, mas usando a fome e as privações de saúde para isso, o que não é nem aceitável e muito menos um ato humanitário.

    Ao definir o que acontece em Gaza como um genocídio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi execrado por sua oposição interna, porém foi seguido, ainda que timidamente por vários líderes mundiais, inclusive o presidente Norte Americano Biden, o que de certa forma, colocou Lula e Netanyahu em rota de colisão, fazendo do brasileiro inclusive persona non grata em Israel.

    O ultimo ato dessa ópera macabra foi o bombardeio e morte de voluntário que estavam em Gaza promovendo segurança alimentar aos palestinos, frente a falta de humanidade israelense que inclusive alveja a tiros quem quer que busque comida jogada "pelos doadores" no front, uma ato que a comunidade mundial vê com desagravo e principalmente com reprovação, tornando cada vez mais insustentável o posicionamento de Israel no conflito.

    Quando as cortes internacionais e os organismos como a ONU, pouco fazem, pois pouca força tem, então das duas uma, ou o mundo se une numa pressão econômica a Israel para que se acaba a carnificina em Gaza e que se sentem a mesa, PALESTINOS, ISRAELENSES, SÍRIOS E IRANIANOS, sim pois os dois últimos também vem sendo bombardeados por Israel, ou a sanha territorial de Netanyahu não terá fim.


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