segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Precisamos falar sobre ROSANGELA LULA DA SILVA (Janja para o Brasil)


 Janja foi importantíssima para o HOMEM LUIZ INÁCIO, e tem uma importância muito significativa para resistência de LULA, porém, seu protagonismo no governo incomoda e em alguns momento atrapalha.

    Eu sei que a porrada na minha bolha será inevitável, afinal hoje, Rosângela Lula da Silva, tem uma gama imensa de seguidores e cultuadores nas redes sociais, mas eu não me proponho falar apenas para minha bolha, eu quero abrir um debate amplo que pode inclusive sinalizar que estou errado nas minhas afirmações e opiniões, porém, a dialética proveniente da minha vocação como professor e principalmente minha necessidade de entregar ao mundo aquilo que dele recebi, me colocam nessa posição, discutindo justamente esse tema.
    Janja, como o país todo está acostumado a lhe chamar, teve um papel importantíssimo na vida de Luiz Inácio, o homem, que se encontrava preso, passando por aquilo que era não apenas no seu ponto de vista, mas do campo ideológico a que pertence, por uma injustiça, que na verdade foi reparada nas urnas.
    A agora primeira dama, foi o suporte psicológico, emocional e até onde sabemos não chegou a ser um suporte sexual (afinal, não existia visita íntima na sua carceragem na Polícia Federal de Curitiba, onde cumpria sua pena), o que atesta até onde se sabe, seu carater e sua retidão, pelo menos aos olhos dos puritanos, pois esses gostam de até nesses momento ter protagonismo.
    Mas não para por aí, Janja, se manteva ao lado da militância petista que fazia dela sua ponte, para receber o calor humano dessas pessoas fieis ao seu legado e em troca obter notícias sobre a saúde física e emocional de seu líder.
    Vencida essa etapa, hoje, Janja tem um protagonismo muito maior do que qualquer primeira dama, salvo, Darcy Vargas (esposa de Getúlio), um protagonismo que inclusive incomoda setores do próprio PT por acharem que a mesma tem um ego maior que sua trajetória, mas isso é papo para mais a frente.
    Confesso que muitas vezes, a forma com que Janja se comunica, parece pouco convencional, principalmente para uma pessoa que viu Ruth Cardoso, Risoleta Neves (uma primeira dama que não foi), Marly Sarney e Marisa Letícia, porém, Janja está conectada a uma geração que "causa", que "lacra" e que aparece. (não usei os primeiros dois termos pejorativamente, antes do pau em cima de mim se tornar ainda maior) Sendo assim, algumas, de suas aparições, especialmente a última, numa empolgação imensa, já que seu consorte havia ido a Índia para assumir a presidência do G20, estava serelepe e pimpona, e para muitos, principalmente seus opositores, parecia um escárnio e indiferença com seus irmãos do Sul que se quedam "desamparados" numa das piores catástrofes naturais ocorridas.
    Ainda sim, ao se pronunciar sobre temas que não são exatamente de sua seara (principalmente no que tange a articulação política, que aliás é um assunto extremamente espinhoso), Janja costuma ser elouquente porém nem sempre muito precisa, o que para os críticos, mais uma vez eles, parece um "meter um bedelho" no que não é chamada.
    A minha opinião, em relação a todos esses acontecimentos, é em primeiro lugar, "CADA MACACO NO SEU GALHO", quem somos nós para tecer críticas tão contundentes a uma pessoa que ajudou a construir esse "novo Lula" e que em tese, o reabilitou para esse velho novo mundo.
    Agora, "Prudência e canja de galinha" não fazem mal a ninguém, por exemplo, no caso do "namastê", Janja poderia ser mais comedida, afinal, ambos estavam fora, apesar de prestar toda assistência, do país num momento nervoso e considerando que o Sul, foi especialmente CRÍTICO com Lula nas urnas.
    Bem, mas apesar dos dados apresentados essa é apenas a minha opinião.
    

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