terça-feira, 4 de julho de 2023

LIVRE ARBITRIO, LIBERDADE DE EXPRESSÃO E MEU CORPO MINHAS REGRAS...

Enquanto a liberdade for confundida com anarquia, nunca será exercida com responsabilidade.


 Quando a gente lê ou ouve pensamentos parecidos com o do Pastor da Igreja Batista da Lagoinha, André Valadão, que está amplamente divulgada nos veículos de comunicação convencionais e nos post dos influencer por aí a fora, a gente entra num parafuso sobre onde começa ou termina a liberdade de expressão, a liberdade de culto e outras prerrogativas de liberdade que exercemos as vezes de forma até irresponsável.

Então esse escriba, que geralmente, coloca no papel (ainda que virtual) suas aflições resolveu tentar discutir de forma responsável nossas liberdades e eu pretendo discutir uma a uma pra gente não ficar aqui "cagando regra":

- Liberdade de Expressão: É opinar sobre algo, que não envolva apologia ao crime (racismo, nazismo, facismo, sexismo e outros ismos), principalmente quando esse opinião vai influenciar pessoas a tomar atitudes contra a opinião tomada (tipo aquele "agora é com você..." do Valadão), aí essa "opinião" TEM QUE SER analisada em juízo e receber o crivo do judiciário.

- Liberdade de Culto: Todos tem o direito de expressar sua devoção ao seu DEUS ou DEUSA, independente de quem sejam, cultuar suas divindades e suas supertições, agora quando esse culto é usado para perseguir pessoas, causar sacrifícios (ainda que em animais) ou mesmo obstruir a democracia - como é o que parece querer fazer o Pastor Valadão, tá errado e tem que ser punido com os rigores da lei.

- Liberdade sexual: Quando essa foi aludida pelos grupos LGBTQIANP+ e principalmente pelas mulheres, não foi para o exercício em praça pública, obviamente que não, foi para o exercício dessa liberdade como se deseja e com quem se deseja, quando ela extrapola o íntimo, não estou dizendo a manifestação das liberdades, mas sim quando se exercita o sexo em praça pública (o que tá tipificado no código penal, como atentado violento ao pudor) deve sim enfrentar as barras da justiça.

Nenhuma liberdade é absoluta, ela tem limitações sim, físicas, temporais e até da própria expressão, quando esta tem uma função específica: PROCURAR TIRAR A LIBERDADE DO OUTRO.

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