sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PAI - Mais que um tratamento, uma missão...

Lendo uma matéria do Jornal "O Globo" que sinaliza que às 6:45 da manhã (eis a matéria http://oglobo.globo.com/economia/as-6h45m-mais-da-metade-dos-brasileiros-ja-esta-de-pe-9438039), metade da população está de pé, me veio uma vontade louca de escrever sobre o dia dos pais, afinal sou pai e sei exatamente o que passa um homem que deseja TOMAR PÉ de suas obrigações deixando de ser apenas O PROVEDOR para ser O EDUCADOR.
Ao deparar com essa realidade, fico eu a imaginar: como ser pai, integralmente quando se tem que acordar 3 horas antes de pegar no serviço em função do cansativo deslocamento, que se repete no regresso ao lar e que as vezes nos deixa tão estressados que nem podemos curtir nossas famílias?
Como tomar para si as atribuições de pai, quando o próprio judiciário praticamente caracteriza o PÁTRIO PODER PLENO como FUGA DA PENSÃO ALIMENTÍCIA, o que no meu entender qualquer assistente social caracterizaria, mas como dizem alguns juristas o JUDICIÁRIO É TRABALHISTA, MATERNAL E CAPITALISTA por mais paradoxal que isso possa parecer.
Como inserir o pai na cultura doméstica, se olham com preconceito para o pai que assume os "afazeres domésticos" ou mesmo que abdica da carreira em função dos filhos.
Sejamos bem francos: Somos hipócritas, quando comemoramos essa data (que tem cunho comercial e não reflexivo) afinal, o cara que assume suas funções de pai de verdade, tem que enfrentar O PODER DO ESTADO, O JUDICIÁRIO, AS MAZELAS DIÁRIAS E AINDA O PRECONCEITO...
É ou não é hipocrisia das brabas aquele tapinha nas costas "feliz dia dos pais"???

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