A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, tem sua gloriosa história jogada na lama
ao não revogar as horarias outorgadas aos irmãos Brazão.
A gaiola de ouro, como é conhecido o Palácio Pedro Ernesto, sede do Plenário e da Presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, instalado no que já foi conhecido como quadrilátero Bella Epóque (pois além dele tinhamos de um lado, o Teatro Municipal, A imponente Biblioteca Nacional e o antigo e demolido Palácio Monroe - sede do Senado da República), viveu anos de glória, com Olavo Bilac presidindo a casa e cujas palavras foram eternizadas em cada sessão "Rogando a Deus pela grandeza da pátria e a paz entre os homens, dou por aberta a sessão" e hoje tem seu nome enxovalhada e jogado na vala comum por seus ocupantes atuais num ato que por mais simples que seja diz muito sobre sua atual constituição.
Ao não cassar as horarias recebidas por Domingos e Chiquinho Brazão (medalhas Pedro Ernesto) e não dar transparência ao processo, que foi protelado por 7 (sete) vezes demonstra que o Rio de Janeiro já está corroído e carcomido pelo crime organizado em suas mais diversas modalidades.
No caso dos irmãos Brazão, que até os vitrais do palácio e os estofados da Sala Inglesa sabiam de suas atividades voltadas para grilagem e especulação imobiliária, além de outros no campo da sonegação de impostos e adulteração de combustíveis, não cassar as medalhas recebidas não chega ser uma imoralidade, afinal, quem lhes outorgou enxergou neles espírito público, porém a não transparência sobre o processo de cassação da honraria mostra EXATAMENTE como está constituída a casa de lei: QUEM NÃO É MILICIANO, OU TEM RABO PRESO OU TEM MEDO DELES.
Se eles que estão igualados na espera do poder tem medo de afrontar os "donos de jacarepaguá" quem dirá os cidadãos comuns?
Se eles que estão igualados na espera do poder tem medo de afrontar os "donos de jacarepaguá" quem dirá os cidadãos comuns?
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