sábado, 21 de abril de 2012

Ter algo particular não significa nada.

Ontem, eu experimentei o que é ter um algo particular (no caso plano de saúde) e descobrir que é como se você não tivesse absolutamente nada.
Ainda estou prostrado, um com indisposição, porém agora estou sem as dores que me impediram inclusive de trabalhar ontem, saí de casa por volta do meio dia do dia 20/04 e me dirigi ao hospital que meu convênio médico BRADESCO SAÚDE (um dos que se julgam os melhores) presta atendimento.
Chegando ao Hospital Joari, Campo Grande, Zona Oeste POBRE, do RIO DE JANEIRO, tive a "grata" surpresa de encontrar uma emergência COMPLETAMENTE INEFICIENTE, sem clinico geral, sem ortopedista, sem pediatras, sem tomografia, quer dizer, sem nada.
Liguei para o convênio médico e fui orientado a buscar socorro OU EM BANGU a quase 10 km de Campo Grande ou a BARRA DA TIJUCA ainda mais distante.
Diante disso não me restou outra saída, diante de indícios que me faziam acreditar que estava com DENGUE, a buscar socorro na rede pública de saúde, mais especificamente uma UPA próximo ao RPMONT (regimento de polícia montada) e fui acolhido, levei aproximadamente 4 horas para ser atendido, porém fui acolhido.
Me faço a seguinte pergunta: PARTICULAR E NADA VIROU A MESMA COISA??? Sim, pois tenho um casal de amigos que teve um problema relacionado a amamentação de seu bebê e nos hospitais particulares da região ninguém resolvia o problema, quando num ato de desespero (pois ela é uma professora e ele um fiscal de rendas) foram para um hospital público e lá tiveram atendimento adequado, esperaram bastante, mas tiveram atendimento adequado.
Fico pensando nesses planos de previdência complementar que são vendidos por aí a dar com o pau, se no futuro não serão INSS's piorados???
Só o futuro nos dirá meus caros.

É o que temos por hoje.

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