quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Brazilian Horror Story - FREAK SHOW.

 


Sabe quando você tenta NÃO CRER numa realidade paralela e cujos personagens parecem ter saído dos Show de Horrores muito comuns no pós 2ª Guerra Mundial, pois bem é esse clima de FREAK SHOW que estamos vivendo... Não notou a semelhança? Deixa esse humilde professor de história, com paixão aflorada pelas nuances da política te explicar todo esse embrolio.

Os 7 de setembro no Brasil sempre foram uma data para lembrar das nossas liberdades e direitos, liberdades e direitos esses conquistados através de reformas constitucionais, possíveis após rupturas institucionais, como golpes civis (como o de Vargas) e Militares (nos anos de chumbo), apesar do conceito de liberdade ser amplo e abrangente, é notório que ele se restringe apenas as NOSSAS GARANTIAS INDIVIDUAIS (conforme contido na carta magna).

Acontece que, sob o pretexto do exercício da liberdade de expressão, várias figuras, algumas folclóricas (tipo Bob Jefferson), abjetas (como dos Deputados Otoni de Paula e Daniel Silveira) e ainda as oportunistas (como Silas Malafaia), passaram a fazer ataques orquestrados, articulados e principalmente bem circenses contra o Poder Judiciária, principalmente sobre sua principal e mais importante figura, o STF.

A liberdade de expressão não nos restringe de emitir opiniões, desde que essas não sugiram qualquer crime que seja tipificado no código penal, é sistematicamente isso vem acontecendo, afinal não creio que seja admissível alguém dizer que "Tiraria um ministro do supremo a cascudos", ou "que sua hora iria chegar" (exibindo armamento) ou ainda "Evocando DEUS e seus fieis para destituir um determinado ministro" até por quê acho que Deus tem muito mais com que se preocupar do que com duas dúzias de delinquentes e puxa sacos que se alimentam da criação de fatos mentirosos ou de dinheiro público, quando não dos dois.

É óbvio que não se deve deixar de ler as entrelinhas da mensagens que esse grupo que foi para rua desejava exprimir: A necessidade urgente de MUDANÇAS INSTITUCIONAIS, porém o maior líder dessas pseudo mudanças parece no fundo, querer a instituição de um Califado, onde ele deixaria de ser o presidente para ser o Grão Vizir e seus filhos seus virtuais sucessores, já que todos indiscriminadamente agem como se leis fosse para os outros e não para eles.

Somada a polarização da discussão política, ao reparo de algumas distorções cometidas contra o ex presidente Lula (que tá longe de ser santo também, mas que foi vítima da perseguição de um juiz megalomaníaco e que não sabe nem pronunciar o nome de um ícone da canção francesa.

Diante desse dantesco circo de horrores, assistimos a tudo, como diria o republicano Aristides Lobo "bestializados", afinal, o Palhaço faz a festa e quem paga a conta como sempre somos nós.

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